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06/08/2013
Mesas redondas tratam da responsabilidade social da enfermagem na assistência, pesquisa e gestão

A programação do 11º SINADEn destacou a importância da responsabilidade social da enfermagem na assistência, pesquisa e gestão e a contribuição da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) Processo de Enfermagem (PE) na visibilidade profissional, na qualidade da assistência de enfermagem e nas mudanças efetivas no ensino. Na primeira mesa, sobre responsabilidade social no cenário ensino e contribuição da SAE/PE para a construção de uma prática profissional autônoma, a professora Denise Faucz, da Universidade Positivo, mostrou como está sendo ensinada a sistematização nos cursos de enfermagem.

"Um currículo pedagógico com a SAE/PE deve contemplar a sistematização como conteúdo transversal, pautado em referencial teórico adequado a cada disciplina", afirmou. Para Denise, há uma aumento da conscientização da importância e relevância da SAE/PE e os docentes devem ser responsáveis pelo estímulo dessa conscientização. "Tivemos também os aspectos teóricos e conceituais da SAE/PE e a reflexão do papel do professor".

Na mesa sobre responsabilidade social no cenário da assistência e contribuição da SAE para visibilidade profissional, a vice-presidente da ABEn Nacional, Helga Regina Bresciani, que foi uma das expositoras, fez uma reflexão sobre a sustentabilidade da enfermagem, que passa pela implantação da SAE/PE em todas as instituições de saúde.

"Toda instituição que tem a SAE/PE bem organizada, mostra a qualidade da enfermagem. Nas outras, não fica tão visível", afirmou. Para ela, conseguir a sistematização depende da vontade política da gestão e da enfermagem e também de ter um dimensionamento de recursos humanos adequado. "Tivemos a apresentação da sistematização na Secretaria de Saúde do Paraná e também na Rede Hospitalar Sara, em Belo Horizonte".

Na mesa redonda sobre responsabilidade social no cenário gestão e avaliação do impacto da SAE/PE na qualidade da assistência de enfermagem, os expositores apresentaram suas considerações sobre a promoção e avaliação da sistematização em diferentes instituições. Para a professora da Universidade Federal de Goiás e representante da ABEn Nacional, Maria Márcia Bachion, para promover, avaliar e assegurar a qualidade do cuidado de enfermagem é preciso identificar as informações demandas do usuário x recursos existentes. "É preciso avaliar e coordenar a força de trabalho e promover as condições favoráveis para um cuidado de qualidade", destacou. O processo de gestão da qualidade de enfermagem do Hospital Universitário de Londrina e no Ministério da Saúde também foram apresentados na mesma mesa.

Estudo de caso – Na tarde do dia 02 de agosto, logo após as apresentações das sessões coordenadas, o estudo de casos relacionados aos cenários da prática de enfermagem: ensino, assistência e gestão foi um dos mais comentados. Marilin Hohl, da PUC-PR e Lêda Maria de Albuquerque, da SMS-Curitiba, apresentaram os passos que cada uma utiliza para atendimento e condução de caso. "Foi um passo a passo nos contextos de atenção hospital e saúde coletiva que suscitou muitas discussões e troca de experiência", disse Lêda. Ela apresentou um estudo com a utilização da CIPE e Marilin, com a NANDA NIC NOC. "Foi importante para que os participantes pudessem verificar na prática o emprego do referencial teórico".

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