9782793 | QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS | Autores: Samir Gabriel Vasconcelos Azevedo ; Vitória Lídia Pereira Sousa ; Ana Patrícia Firmino ; Francisca Alanny Rocha Aguiar ; Jamylle Lucas Diniz |
Resumo: Introdução: Compreende-se a Qualidade de Vida (QV) como um construto
multidimensional da inter-relação de múltiplos fatores. Para os idosos com
doenças crônicas (DC) é complexo mensurar1 a QV, pois dependerá do contexto
cultural. Objetivo: Avaliar a QV de idosos, com DC, acompanhados pela
Estratégia de Saúde da Família. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa
transversal, descritiva, de abordagem quantitativa, realizada entre outubro e
novembro de 2017 com 70 idosos em uma cidade do Ceará. Foram aplicados,
questionários para análise do perfil social e de saúde e as escalas de
qualidade de vida, WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD. Resultados: A idade média dos
participantes foi de 75,5 anos, 74,2% eram do sexo feminino, 50% eram casados,
58,5% não tinham estudo, 77,1% eram aposentados e 39% moravam com cônjuge.
Sobre a QV dos idosos, os melhores escores obtidos foram no domínio “relações
sociais” do WHOQOL-BREF que revela a importância do apoio de familiares e
amigos e na faceta “intimidade” do WHOQOL-OLD que sugere que os participantes
têm um bom relacionamento com as pessoas e têm oportunidades para amar e ser
amado. Os mais prejudicados foram o domínio “meio ambiente” que trata da
questão do lazer, recreação e segurança, e a faceta “atividades passadas,
presentes e futuras” que abrange a satisfação dos idosos com as conquistas da
vida. Conclusão: A escala permitiu evidenciar que a faceta “meio ambiente” é
relevante para as relações sociais dos idosos pois implicam na QV. Implicações
para a enfermagem: Ressaltase a necessidade do enfermeiro advogar por
investimentos e reorganização das políticas públicas e das áreas estratégicas
vinculadas à saúde, afim de contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
Referências: Gutierrez, B.A.O;
Auricchio, AM; Medina, N.V.J. Mensuração da qualidade de vida de idosos em centros de convivência. J Health Sci Inst; 29(3): 186-190, 2011. |