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9681774 | Planejamento familiar e métodos contraceptivos: autonomia e medicalização do corpo feminino. | Autores: Quézia da Silva Santos ; Thaissa da Silva Pereira ; Gabrielle Cardoso do Nascimento ; Camilla Ribeiro Freitas da Silva ; Natalia Estefânia Gaze Teixeira |
Resumo: **Introdução:** A equipe do Projeto de Extensão ‘’Consulta Coletiva: uma proposta de atenção à saúde da mulher’’, atendendo a demanda de graduandas de enfermagem em aprofundar o conhecimento sobre o Planejamento Familiar, realizou 3 oficinas em junho de 2018. O Planejamento Familiar visa discutir os métodos contraceptivos, para que, com conhecimento e informação, a usuária possa escolher livremente o método que achar mais pertinente. Porém, percebe-se que a contracepção é comandada por interesses econômicos da indústria farmacêutica. **Objetivo: **Descrever a experiência obtida pela equipe do projeto de extensão na realização da Oficina de Métodos Contraceptivos, na Faculdade de Enfermagem. Refletir sobre o Programa de Planejamento Familiar no Brasil, a escolha predominante pelas mulheres pelo contraceptivo hormonal e suas motivações. **Metodologia: **Trata-se de um relato de experiência de educação em saúde, com uso de metodologia participativa, de abordagem dialética, visando a percepção de escolhas antes e depois do processo educativo, através de uso de questionário próprio. **Resultados: **Observou-se o predomínio do uso do preservativo masculino seguido da pílula, contrastando-se com a escolha do diafragma substituindo a pílula, após a oficina. **Conclusão:** Percebeu-se ausência de conhecimento dos métodos contraceptivos; falta de autonomia das mulheres para escolher; alta medicalização do corpo feminino. **Contribuições para a enfermagem: **A enfermagem necessita abordar esta temática, promovendo a saúde feminina, no sentido de evitar uma gravidez indesejada e exposições à IST, trabalhando com as usuárias o conhecimento acerca dos métodos contraceptivos, pois há muitas lacunas sobre esse assunto, proporcionando a liberdade de escolha.
Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível. Acesso em 03 ago 2018. |