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9604479 | BRIQUEDOTECA HOSPITALAR: A IMPORTÂNCIA DESTE ESPAÇO PARA REDUCAÇÃO DO TRAUMA DA HOSPITALIZAÇÃO DA CRIANÇA. | Autores: Adnan de Carvalho |
Resumo: A doença e hospitalização constituem uma crise na vida da criança, esta é uma
experiência altamente estressante e traumática para ela, levando-as a
apresentar alguns comportamentos, dentre eles: apatia, fuga, culpa, tristeza,
protesto e medo. Alguns hospitais objetivando minimizar a dor e o sofrimento
das crianças no período de internação hospitalar, buscam desenvolver ações
recreativas, tais como brincadeiras, jogos, brinquedos, oficinas de histórias
entre outras atividades. O brincar seria de primordial importância, sendo seu
uso preconizado na assistência em geral, e especificamente, na assistência de
enfermagem. A brinquedoteca é um espaço criado para favorecer a brincadeira
possibilitando a criança o acesso a uma grande variedade de brinquedos; dentro
deste ambiente especialmente lúdico, onde tudo convida a mexer, a explorar, a
experimentar e construir. A criança hospitalizada elabora através de
brincadeiras suas frustrações e traumas, expressa as suas emoções e
personaliza seus conflitos, explora o mundo, constrói o seu saber, aprende a
respeitar o outro, desenvolve o sentimento de grupo, ativa a imaginação e se
auto-realiza. A brincadeira vai refletir o seu modo de ser e reagir, aos
conteúdos vivenciados, fantasias, desejos, receios e conflitos
afetivos.Através de algumas técnicas de brinquedo terapêutico como
dramatização, desenho e pintura, uso de histórias; é possível diminuir a
ansiedade da criança, melhorar o relacionamento desta com a equipe de saúde.
Sendo assim a brinquedoteca torna a hospitalização mais suportável e menos
traumática para a criança, produz relaxamento, proporciona um meio para
aliviar tensão e expressar sentimentos, diminui o estresse da separação e os
sentimentos de estar longe de casa, ajuda a criança a sentir-se mais segura em
um ambiente estranho, proporciona diversão,diminuindo o tempo de
hospitalização, tornando a internação mais humanizada.
Referências: ABERASTURY, A. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artmed, 1992.
BROUÈRE, G. Brinquedo e cultura. 6ªed. São Paulo: Cortez, 2006.
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HUIZINGA, J. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perpectiva, 2007. |