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9518235 | MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO | Autores: Eliana Roldão dos Santos Nonose ; Adriana Zilly ; Rosane Meire Munhak da Silva ; Ana Paula Contiero Toninato ; Andréa Ferreira Ouchi França |
Resumo: **Introdução: **A dor no trabalho de parto é percebida por muitas mulheres como a pior experiência de suas vidas, pois cada uma responde de forma pessoal e adaptativa. Deste modo, é preciso compreender que intervenções não farmacológicas poderão alterar esta resposta e ajudar a reduzir suas percepções dolorosas neste processo1. **Objetivo: **Descrever métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto. **Método: **Estudo transversal, descritivo, realizado no segundo semestre de 2017, com 204 mulheres submetidas ao parto vaginal de três hospitais do Paraná, pertencentes a região de fronteira. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, recebendo auxílio CNPq. **Resultados:** No período de estudo a incidência de partos vaginais foi 51,4%, destes, 5,4% foram partos instrumentais. Com respeito as intervenções para alívio da dor, verificou-se que, a bola suíça foi utilizada por 44,1% das parturientes, a música esteve presente no ambiente de 1,0%, o banho e a massagem relaxante foi realizado para 43,1% e 14,2%, respectivamente. A presença de um familiar de escolha da parturiente foi possível para 85,8%. **Conclusão: **Medidas para aliviar a dor no trabalho de parto não foram frequentes, contudo, há de ressaltar alguns avanços, destacando a presença do familiar no momento do nascimento, o qual se refere a um direito garantido por lei, mas não inserido na prática cotidiana dos serviços hospitalares. **Contribuição para a Enfermagem: **Com base no estudo, o enfermeiro por assumir importante papel na gestão do cuidado obstétrico, poderá enfatizar e valorizar ações, as escolhas e os direitos da mulher no nascimento do filho, garantindo-lhe conforto e segurança.
Referências: 1 Mafetoni RR, Shimo AKK. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: revisão integrativa. Rev Min Enferm. 2014 abr/jun; 18(2):505-512. |