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9479768 | CARACTERIZAÇÃO DOS ÓBITOS INFANTIS E FETAIS EVITÁVEIS | Autores: Alexandra Ferreira ; Andriela Backes Ruoff ; Ana Cristina Ammon Xavier ; Selma Regina de Andrade ; Viviana Mariá Drager |
Resumo: Introdução: O Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal (CPOMIF)
analisa os óbitos, classificando-os em evitáveis, inevitáveis ou
inconclusivos, reconhecendo as situações que contribuíram com o óbito e
elencando recomendações aos serviços de saúde. Os óbitos considerados
evitáveis podem ser classificados em relação ao pré-natal, parto ou atenção à
criança. Objetivo: Caracterizar os casos de óbitos infantis e fetais das atas
de reuniões do CPOMIF de Florianópolis.
Métodos: estudo descritivo realizado com dados das atas de reuniões do CPOMIF,
relativos aos óbitos infantis e fetais de Florianópolis, no período de 2014 a
2016.
Resultados: Em Florianópolis, neste período, foram registrados 136 óbitos.
Para esta análise, foram utilizados os óbitos infantis e fetais evitáveis
(n=69). Destes, 62,3% (n=43) apresentaram avaliação evitável por adequada
atenção ao prénatal, 13,0% (n=9) avaliação evitável por adequada atenção ao
parto, 10,1% (n=7) avaliação evitável por adequada atenção à criança e 14,5%
(n=10) apresentaram mais de uma classificação de evitabilidade. Conclusão:
Apesar de ser nacionalmente reconhecida pela cobertura da atenção primária à
saúde, Florianópolis ainda apresenta dados significativos em relação à
evitabilidade do óbito infantil e fetal e assistência à saúde. Os óbitos
relacionados ao pré-natal são os mais prevalentes, ressaltando a necessidade
de aperfeiçoamento na atenção gestacional. Contribuições para a Enfermagem: A
análise da evitabilidade dos óbitos infantis e fetais permite o direcionamento
do cuidado de enfermagem para o suprimento de fragilidades no atendimento à
criança e a gestante, principalmente no que se refere à atenção ao pré-natal.
Referências: Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do comitê de prevenção do óbito infantil e fetal. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. 96 p. |