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9479243 | O comportamento sexual dos jovens e a vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis. | Autores: Thayná Trindade Faria ; Sarah Werneck da Costa ; Rosana Santos Costa Santana ; Thelma Spindola ; Barbara Ingenito de Oliveira |
Resumo: Introdução: O início precoce da vida sexual dos jovens associado ao interesse
por novas experiências, a necessidade de afirmação grupal, e a não adesão ao
uso do preservativo favorecem a vulnerabilidade desse grupo às Infecções
Sexualmente Transmissíveis (IST). Objetivos: Descrever o comportamento sexual
dos universitários e a vulnerabilidade às Infecções Sexualmente
Transmissíveis; Discutir a vulnerabilidade dos jovens às Infecções Sexualmente
Transmissíveis. Metodologia: Estudo descritivo, qualitativo, realizado em
2016, em uma universidade particular no Rio de Janeiro, com 30 universitários
de ambos os sexos na faixa etária de 18 a 29 anos. Para captação dos dados
utilizou-se a técnica do grupo focal, e para análise dos achados a análise de
conteúdo temático-categorial, com auxílio do software N Vivo 9. Resultados: Os
jovens apresentam um comportamento sexual multifacetado que é influenciado por
diversos fatores como o uso de álcool e drogas, multiplicidade de parceiros,
hábitos culturais, busca do prazer e satisfação da libido sexual, não adesão
ao uso de preservativos e falta de conhecimento sobre a prevenção das IST.
Conclusão: Em suas condutas sexuais os jovens adotam um comportamento de
risco, seja, pela insuficiência de informações acerca da prevenção das IST,
hábitos culturais dos grupos de pertença, sexismo, machismo, entre outros que
os expõem às vulnerabilidades. Implicações para a Enfermagem: O enfermeiro e
demais profissionais de saúde devem estar envolvidos com ações de educação em
saúde da população jovem, para a prevenção da exposição às IST e redução da
vulnerabilidade do grupo.
Referências: Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília (DF); 2015. |