E-Pôster
9435842 | CONSULTA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA HAITIANA | Autores: Luiza de Alcantara de Carvalho |
Resumo: **Introdução: **A imigração dos haitianos na região Oeste de Santa Catarina demanda uma atenção especial do enfermeiro pois requer desse um maior entendimento da cultura das famílias, especialmente, no atendimento de puericultura. **Objetivo: **Identificar particularidades observadas pelas enfermeiras no atendimento as crianças haitianas. **Método: **Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, realizado em um município do oeste catarinense que integra o macroprojeto de pesquisa "Estratégias para a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem no cuidado à mulher e à criança na perspectiva da teoria Transcultural de Madeleine Leininger". Foram entrevistadas dez enfermeiras que realizam puericultura nas Unidades Básicas de Saúde do município em estudo. **Resultado:** Quando questionadas sobre as particularidades existentes no atendimento à criança haitiana foi citada, pela maioria das enfermeiras, dificuldade de comunicação com a família, levando a incompreensões quanto as orientações necessárias para um adequado crescimento e desenvolvimento da criança. As enfermeiras, também, declaram que pouco, ou nada conhecem sobre a cultura haitiana, condição que dificulta o atendimento. **Conclusão: **Os dados deixam explícito que a dificuldade na comunicação e o pouco conhecimento de ambos os lados, famílias e enfermeiros, pode resultar em um cuidado deficitário e consequentemente problemas para a saúde da criança. **Implicações para a Enfermagem: **Com esse estudo pretende-se chamar a atenção para a necessidade de realizar estudos com abordagens culturais, especialmente, na área da criança, população que constantemente está presente nas Unidades Básicas de Saúde, seja para acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento ou por alguma intercorrência, visando com isso proporcionar melhoria na qualidade da assistência.
Referências: Risson A. Cartografia da Atenção à saúde de Imigrantes haitianos residentes em Chapecó, SC. Chapecó; Unochapecó; 2015. |