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9420975 | ADEQUAÇÃO DAS CONSULTAS DE PRÉ-NATAL À GESTANTE DE RISCO HABITUAL, EM SÃO LUÍS-MA. | Autores: Lena Maria Barros Fonseca ; Maria da Conceição Pereira de Carvalho ; Cleidiane Cristina Sousa da Silva ; Thaise Almeida Guimarães ; Luana Cristina Melo de Oliveira |
Resumo: INTRODUÇÃO: A assistencia pré-natal tem como principal objetivo acolher a
mulher durante toda gestação, com consultas regulares e de início precoce,
visando assegurar a saúde da mãe e do feto1. OBJETIVO: analisar a adequação da
consulta pré-natal a partir dos registros da caderneta da gestante de risco
habitual. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem
quantitativa, realizado de maio de 2017 a maio de 2018 em três unidades de
Atenção Básica em Saúde dos distritos sanitários: Itaqui Bacanga, Centro e
Bequimão, em São Luís – MA. Participaram do estudo 115 gestantes, com idade
gestacional de 30 semanas ou mais. RESULTADOS: os registros mostraram
predomínio de gestantes na faixa etária de 25 a 29 anos (33,1%), 64,3% com
ensino médio completo, 53,9% em união estável, 60% com renda familiar de 1 a 2
salários mínimos, 38,2% primigestas. Início da consulta pré-natal com menos de
12 semanas (66,1%) das gestantes, 53% com 6 ou mais consultas. Dos
procedimentos clinico e obstétricos, aferição do peso da gestante e idade
gestacional 50,4% e a pressão arterial 49,6%, correspondem aos mais
registradas nas cadernetas das gestantes. Constatou-se ainda alto percentual
da falta de registros dos procedimentos: 59,1% dos batimentos cardiofetal,
84,3% da apresentação fetal, IMC 73,9%. CONCLUSÃO: os resultados mostraram que
houve uma deficiência dos registros na caderneta de gestantes, tanto dos
aspectos sócio econômicos como dos procedimentos clínicos obstétricos mínimos,
retratando uma assistência pré-natal inadequada. **Contribuições ou
implicações para a Enfermagem: **É de extrema importância que os profissionais
que prestam assistência pré-natal, conheçam os dados socioeconômicas e
obstétricas das gestantes para que o cuidado seja ofertado de forma integral.
Para tanto é indispensável o registro completo e de forma clara, na caderneta
da gestante, das ações e condutas realizadas nas consultas para que as
informações possam ser conhecidas por todos profissionais e pela gestante.
Referências: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. |