9268395 | TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PARA MULHERES COM SINAIS DE DEPRESSÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS | Autores: Olguimar Pereira Ivo ; Ludymille Cardoso Moreira ; Heloísa Ribeiro Alves ; Andresson de Jesus Pereira ; Gislaine Correia Silva |
Resumo: **INTRODUÇÃO:** A depressão pode se tornar uma doença crônica, por isso é fundamental esclarecer o diagnóstico clínico a partir da busca detalhada dos sintomas e investigação dos históricos depressivos, através da pesquisa de sintomas de mania/hipomania. (BARATTA; DINIZ, 2014). Portanto, a revisão dos medicamentos utilizados para o tratamento deve ser cuidadosa, a fim de facilitar a identificação de sinais suicidas e firmar relação de confiança com as pessoas. Neste sentido, a participação dos enfermeiros é muito importante.**METODOLOGIA: **Trata-se de um recorte da pesquisa intitulada “Assistência de Enfermagem baseada em evidências científicas a mulheres com depressão na Atenção Primária à Saúde”, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Independente do Nordeste, CAAE nº 73281617.30000.5578. O estudo, de natureza descritiva-exploratória e abordagem quantitativa, foi realizado em uma Unidade de Saúde da Família (USF) no município de Vitória da Conquista/BA com amostragem de 30 prontuários de mulheres atendidas nesta USF. Utilizou-se um roteiro pré-estabelecido com questões objetivas a fim de conhecer o perfil medicamentoso destas mulheres e a assistência prestada pelos enfermeiros da unidade. **RESULTADOS: **A partir dos sinais clínicos da doença, algumas mulheres foram medicadas a partir das queixas, que alternavam entre: tristeza, desânimo, insônia, variações de humor, fadiga, sensação de sofrimento, até a falta de apetite, autoestima baixa e enxaqueca, elas foram medicadas pelo psiquiatra da Unidade com rivotril, fluoxetina, calman, risperidona, sertralina, alprazolam, amitriptilina, mirtazapina, escitalopram, diazepan, trazadona, carbamazepina, fenobarbital. Apenas 28,5% (4) mulheres deram continuidade ao tratamento. **CONCLUSÕES: **As atividades realizadas pelos enfermeiros referente à assistência de enfermagem, foram evidenciadas através dos registros em prontuários e apontaram que não existe participação efetiva e pontual dos enfermeiros no processo de tratamento das mulheres atendidas na unidade básica de saúde, requerendo necessária participação desses profissionais no processo de tratamento de uma doença tão grave quanto a depressão.
Referências: BARATA JCC, DINIZ JAR. Associação da depressão com doenças clínicas prevalentes na terceira idade: o papel da assistência de enfermagem. Journal of Management and Primary Health Care. 2014;5(2):230-241.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009.
OMS. Organização Mundial de Saúde. Relatório sobre a saúde: saúde mental nova concepção, nova esperança. Geneva: OMS, 2015. |