Imprimir Resumo


70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9198368


9198368

VALIDAÇÃO DE ESCALA DE AUTOEFICÁCIA POR ENFERMEIRAS EXPERTS

Autores:
Andréa Cristina de Morais Chaves Thuler ; Deisi Cristine Forlin Benedt

Resumo:
INTRODUÇÃO A utilização de instrumentos que avaliam a autoeficácia tem se mostrado preditora de mudanças de comportamentos relacionados à saúde, tanto com o foco na prevenção quanto na cura de morbidades1. A autoeficácia tem o propósito de explicar o comportamento humano, sua manutenção e extinção. A motivação está diretamente relacionada com as atitudes de comportamento e pode ser definida como a avaliação que o individuo faz de sua habilidade para realizar uma atividade dentro de certo domínio2,3. OBJETIVO Descrever a etapa de validação de conteúdo de um instrumento de medida de autoeficácia. MÉTODOS Estudo metodológico, constituído por duas etapas: operacionalização do construto mediante revisão de literatura5 e análise teórica dos itens pelos juízes por meio da técnica Delphi, que busca consenso de opiniões de um grupo de especialistas, também chamados de _experts_. RESULTADOS E DISCUSSÃO A primeira rodada Delphi gerou alterações no primeiro instrumento, que foi reestruturado e submetido a nova rodada. Foram incluídos para a nova rodada somente itens que obtiveram Coeficiente de Validade de Conteúdo (CVC) ≥ 0.96. Na segunda rodada, de forma presencial houve leitura dos itens e ajustes de termos e reformulação dos itens, no final dessa rodada o CVC de ≥ 0.97. Os _experts_ avaliaram o instrumento como um todo e durante as duas rodadas foram sugeridos a inclusão ou a eliminação de itens, além de analisar os itens individualmente verificando sua clareza e pertinência. Para validação de novos instrumentos a concordância deve ser ≥ 0,908. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluiu-se que o instrumento validado pelos _experts_ é confiável para mensurar o construto em questão. Esse instrumento pode ser utilizado em território nacional por basear-se na autoeficácia de gestantes na prevenção de morbidade relacionada à gravidez.


Referências:
1. RECH CR, SARABIA TT, FERMINO RC, HALLAL PC, REIS RS. Propriedades psicométricas de uma escala de autoeficácia para a prática de atividade física em adultos brasileiros. Rev Panam Salud Publica. 2011: 29(4):259–66. 2. BANDURA, A. Self-efficacy: toward a unifying theory of behavioral change. Phychological Review, Washington, v.84, n.2, p. 191-215, 1977. 3. BANDURA A, AZZI RG, POLYDORO SAJ. Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008. 4. PASQUALI L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre, Artmed, 2010. 5. THULER ACMC, WALL ML, BENEDET DCF, SOUZA SRRK, SOUZA MAR. Medidas preventivas das síndromes hipertensivas da gravidez na atenção primária. Rev enferm UFPE on line., Recife, 12(4):1060-71, abr., 2018. 6. HASSON F, KEENEY S, MCKENNA H. Research guidelines for the Delphi survey technique. J Adv Nurs. 2000; 32(4):1008-15. 7. POLIT DF, HUNGLER BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 2011. 8. POLIT DF, BECK CT. The content validity index: are you sure you know what’s being reported? Critique and recomendationas. Res Nurs Health 2006; 29:489-497.