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9192309 | ASSISTÊNCIA A CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Rayane Moreira de Alencar ; Evanira Rodrigues Maia |
Resumo: Cabe primordialmente aos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) o
acompanhamento das crianças e adolescentes com deficiência (CAcD), devendo
ofertar cuidados primários de promoção e prevenção em todo o ciclo vital.
Objetivou-se analisar as características da assistência na APS às CAcD. Trata-
se de uma revisão integrativa realizada de setembro a dezembro de 2018, nas
bases de dados CINAHL, BDENF, LILACS, MEDLINE, IBECS, _Web Of Science,_
_Scopus_ e SciELO. Utilizaram-se os descritores: _Disabled Persons;
Adolescent; Child; Primary Health Care. _Incluíram-se artigos de pesquisa
empírica disponíveis na íntegra, que respondessem ao objetivo do estudo,
publicados em espanhol, inglês ou português. Excluíram-se os repetidos e
duplicados em bancos de dados distintos. Não se estabeleceu recorte temporal.
As 13 evidências analisadas revelaram que quando há busca por atendimento por
parte das CAcD o mesmo não se concretiza em boa parte dos casos. Dentre as
principais razões para o não atendimento teve-se: ausência de vagas, falta de
recursos materiais e humanos, falta de infraestrutura da unidade,
profissionais não preparados para lidar com as necessidades advindas da
deficiência e a preferência do profissional em encaminhar para serviço
especializado. Quanto às características das consultas as CAcD, constatou-se:
fragilidade na promoção da saúde e prevenção de doenças, déficits no
planejamento da prestação desses cuidados e atrasos na detecção precoce das
deficiências. Conclui-se que a infraestrutura das unidades não é adequada às
necessidades desse público, os profissionais não possuem competências
satisfatórias, os recursos são insuficientes e há insatisfação por parte
daqueles que vivenciam a prestação desse cuidado.
Referências: Campos MF, Souza LAP, Mendes VLF. A rede de cuidados do Sistema Único de Saúde à saúde das pessoas com deficiência. Interface-Comunicação, saúde, educ 2015; 19(52):207-210. |