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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9145369

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9145369

ATENDIMENTO, REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA DA PESSOA IDOSA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA

Autores:
Dorival Pereira Simões Neto ; Maria Helena Gehlen ; Silomar Ilha

Resumo:
Introdução: Compreende-se etapa de transporte do paciente, como a imobilização do mesmo, até sua retirada do meio de transporte para o leito da unidade receptora. Objetivo: Relatar a experiência da remoção de uma pessoa idosa em condição de urgência de um hospital de pequeno porte para outro de grande porte. Metodologia: Relato de experiência da vivência de um acadêmico de enfermagem durante a transferência de uma pessoa idosa de um hospital de pequeno porte para um de maior complexidade no interior do Rio Grande do Sul (RS), em dezembro de 2015. Resultado: A pessoa idosa, de 74 anos, deu entrada no hospital de pequeno porte do RS, apresentando dispneia, algia toráxica, juntamente com um quadro de hipertensão, PA= 180/110. Administrou suas medicações em casa e sentiu-se mal durante a madrugada. Fazia uso de Enalapril, Metformina e Glibenclamida. Após anamnese foi diagnosticada com Infarto Agudo do Miocárdio. Segundo o estatuto do idoso, deve se assegurar à atenção integral à saúde da pessoa idosa, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário1. Dessa forma, a pessoa idosa foi referenciada e transferida a um hospital público de grande porte localizado na região central do RS, para avaliação e conduta cardiológica. Contudo, após chegar ao hospital, foi conduzida para um terceiro hospital de menor porte da mesma cidade, local em que recebeu atendimento adequado. Conclusão: Pode se observar que o sistema de referência-contra referência não foi satisfatório, pois a pessoa idosa foi submetida a transporte desnecessário, já que não permaneceu no serviço de alta complexidade, ocorrendo falha na rede de atendimento.


Referências:
1. Brasil. LEI No 1074/2003. Estatuto do Idoso. Brasília: DF, outubro de 2003.