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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 9039274


9039274

A REFERÊNCIA E A CONTRARREFERÊNCIA PARA A INTEGRALIDADE DO CUIDADO NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

Autores:
Cleise Cristine Ribeiro ; Elaine Andrade Leal Silva ; Mariluce Karla Bonfim

Resumo:
O cuidado integral no Sistema Único de Saúde (SUS) tem a organização de Redes de Atenção à Saúde (RAS) como estratégia. Para a comunicação entre os serviços ser efetiva e avigorar a formação de RAS, é preciso o funcionamento do sistema de referência e contrarreferência (RCR) que fornece organização racional dos fluxos e contrafluxos de informações dos usuários entre os serviços de saúde, instituindo comunicação para a consolidação da integralidade do cuidado no SUS1. O enfermeiro (a) é fundamental para o fortalecimento da integralidade do SUS, pois desenvolve o gerenciamento e a sistematização do cuidado na RAS. Este estudo objetivou analisar o funcionamento do sistema de referência e contrarreferência para a integralidade da RAS. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória na RAS de em município baiano contemplando 13 serviços de saúde dos diferentes níveis de densidade tecnológica. Após aprovação do comitê de ética de pesquisa foram realizadas 38 entrevistas com trabalhadores e gestores da RAS, submetidas à análise de conteúdo. Os resultados: o sistema RCR contribui para a organização e articulação em rede; viabiliza acesso do usuário a todos os níveis de densidade tecnológica; possibilita a comunicação entre os profissionais, a troca de informações a respeito do usuário, a continuidade do cuidado. Entretanto, as ações para o funcionamento da RCR, ainda são dissociadas, incipientes. Os resultados deste estudo apontam dentre outras coisas para a importância da comunicação eficaz, o funcionamento da RAS, cabendo o envolvimento dos trabalhadores e profissionais de saúde, dentre eles o (a) enfermeiro (a).


Referências:
Xavier AG et al. Analises das práticas profissionais de enfermeiras na perspectiva da integralidade da assistência à mulher. Rev. Rene. Fortaleza, 2014, 15(5):851-59.