9033559 | INCIDÊNCIA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS DO MUNICÍPIO DE CASTANHAL-PA | Autores: Horacio Pires Medeiros ; Elizabeth Teixeira ; Jessika Monique de Sousa Holanda ; Thamires Quadros Borges ; Thayse Kelly da Silva Martino |
Resumo: **INTRODUÇÃO:** A depressão é um problema de saúde pública, onde 154 milhões de pessoas são afetadas em todo o mundo, dentro dessa quantidade expressiva, os idosos aparecem com um percentual de 15% de prevalência para algum sintoma depressivo¹. **OBJETIVOS:** avaliar a incidência de sintomas depressivos e o perfil sóciodemográfico em idosos participantes de um grupo de convivência. **METODOLOGIA:** Trata-se de uma pesquisa quantitativa, realizada entre os períodos de abril a maio de 2018 no CRAS do bairro Santa Helena. A coleta de dados foi feita em duas etapas: entrevista com os idosos para responder um questionário sobre o perfil sóciodemográfico. E a aplicação da escala de depressão geriátrica (GDS). **RESULTADOS:** A amostra foi 35 idosas, com a faixa etária de 60 a 64 anos (48,6%), situação conjugal de 80% sem parceiros, pardos (74,3%), ensino fundamental incompleto (62,9%), moram em casa cedida (11,4%) e renda mensal de até um salário mínimo (91,4%), 66% das idosas apresentaram uma incidência de sintomas depressivos. **CONCLUSÃO:** Concluiu-se que é importante o enfermeiro conhecer as questões psicológicas da população idosa, para prevenir, diagnosticar e trata-los adequadamente. Depreende-se, do exposto, a necessidade de promover atividades que envolvam cada vez mais os idosos, que promovam a interação social e o convívio entre eles, a fim de que mantenham preservados os sentimentos positivos de felicidade e de vontade de viver. **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM:** Por fim, sugere-se que os profissionais da saúde, principalmente os enfermeiros precisam estar atentos e preparados para detectar os sinais de depressão antes que estes causem prejuízos à qualidade de vida do idoso.
Referências: 1. Ramos JLS. Depressão em idosos; uma revisão sistemática da literatura. Revista de epidemiologia e controle de infecção, Santa Cruz do Sul, 2016; 6(2):97-103. |