E-Pôster
8882824 | RETROALIMENTAÇÃO DO CUIDADO: DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO HIV/AIDS PARA JOVENS UNIVERSITÁRIOS AO FOMENTO DE AÇÕES EDUCATIVAS DE ENFERMAGEM | Autores:
Jessica Freitas de Azevedo ; Marcio Martins da Costa ; Ana Clara Silva de Souza ; Tainá Freitas Chaves ; Keila Pereira da Silva ; Ana Paula Munhen de Pontes |
Resumo: INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde aponta tendência de aumento de casos de
HIV/aids na faixa etária de 20 a 24 anos1. Os jovens tendem à incoerência ao
relacionar o saber à prática, e comportam-se de forma desprotegida, apesar de
conhecerem métodos preventivos. OBJETIVO:Analisar a representação social do
HIV/Aids para jovens universitários do curso de enfermagem. METODOLOGIA:
Estudo qualitativo, fundamentado na Teoria de Representações Sociais.
Realizado no campus universitário no interior do Rio de Janeiro, com 60 jovens
da Faculdade de Enfermagem. Na coleta de dados utilizou-se a evocação livre de
palavras. Na análise dos dados foi utilizada a técnica de construção do quadro
de quatro casas, com auxílio do software EVOC. RESULTADOS: O quadrante
superior esquerdo caracteriza o provável núcleo central da representação,
estando presentes as palavras mais prontamente evocadas e mais frequentes:
Doença, prevenção, camisinha e sexo indicando uma dimensão pragmática e
imagética do HIV/aids. No quadrante superior direito foi identificado o léxico
tratamento. No quadrante inferior direito, encontram-se os termos Cuidado e
morte. Os elementos presentes neste quadrante se relacionam com os aspectos
mais próximos ao cotidiano dos participantes. No quadrante inferior esquerdo
foram identificados contaminação; descuido; doença perigosa e medo. CONCLUSÃO:
É possível inferir que existe um posicionamento negativo por parte dos
universitários, com relação à imagem da doença, porém positivo no que se
refere às práticas frente a esta patologia, com a caracterização do cuidado
como uma essência da enfermagem. CONTRIBUIÇÃO: Colaborar para o
desenvolvimento de ações educativas e preventivas que atinjam os jovens em
suas especificidades e em diversos níveis da saúde.
Referências: 1. Brasil. Boletim epidemiológico, Ano V - nº 01. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. |