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8870210 | A PRÁTICA DA AURICULOTERAPIA EM LACTANTES COMO FACILITADOR PARA AMAMENTAÇÃO NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) | Autores: Dara Taylana Bachmann ; Renata Antonia Ferrazzo |
Resumo: Esta pesquisa aborda Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS)
–Auriculoterapia – aplicadas ao processo inicial de amamentação. As PICS são
importante instrumento do Sistema Único de Saúde e, apesar de seus benefícios,
ainda são escassos estudos científicos(1). Dentre tais práticas consta a
auriculoterapia, que tem originem na medicina oriental. O objetivo desse
estudo é analisá-la como facilitador na amamentação por mães puérperas. A
metodologia consiste em pesquisa de intervenção em enfermagem, com abordagem
qualitativa, realizada no Banco de Leite Humano (BLH) da cidade de Blumenau
(SC), envolvendo 10 mulheres puérperas com queixas relacionadas à amamentação.
Foram realizadas duas entrevistas pré-elaboradas (pré e pós terapia), gravadas
e transcritas. Os dados foram analisados através do método de análise do
conteúdo. As pesquisadas assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) e foi respeitado o anonimato. O projeto foi aprovado pelo
Comitê de Ética da Universidade Regional de Blumenau com o número de parecer
68247317.3.0000.5370. Oito pesquisadas seguiram com a terapia até o final,
relatando resultados positivos em relação à amamentação; uma interrompeu a
terapia no quinto dia, mas também lhe associou benefícios. Uma pesquisada
interrompeu no primeiro dia. Concluiu-se, a partir do estudo, que a
auriculoterapia pode ser um instrumento eficaz, de baixo custo e sem contra-
indicações para o aleitamento materno no âmbito do SUS.
Referências: Santos, TAS; Dittz, ES; Costa, PR. Práticas favorecedoras do aleitamento materno ao recém-nascido prematuro internado na unidade de terapia intensiva neonatal. Rev. enferm. Cent.-Oeste Min, 2012, 2.3: 438-450.
MAZER, E. Apostila de Auriculoterapia Chinesa. Curso de formação em Auriculoterapia, 2013.
Santiago LB. Manual de aleitamento materno. São Paulo: Manole, 2013. p. 258-259. |