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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8600030

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8600030

SER JOVEM UNIVERSITÁRIO EM TEMPOS DE IST/AIDS: O CONHECIMENTO COMO INSTRUMENTO DE CUIDADO E PREVENÇÃO

Autores:
Taina Freitas Chaves ; Marcio Martins da Costa ; Keila Pereira da Silva ; Jessica Freitas de Azevedo ; Ana Clara da Silva Souza

Resumo:
**Introdução**: Nos últimos anos, observa-se um incremento nas taxas de detecção de HIV em homens e mulheres nas faixas etárias de 15 a 19 anos e 20 a 24 anos, caracterizando um aumento da incidência na população jovem1. **Objetivo:** Descrever o conhecimento de jovens universitários frente às IST/AIDS. **Metodologia**: Estudo quantitativo, realizado em um campus universitário no interior do Rio de Janeiro, com 74 universitários da Faculdade de Enfermagem. Foi utilizado um questionário contendo 20 questões fechadas. Na análise dos dados foi utilizado o software EXCEL. **Resultados**: As ISTs mais conhecidas pelos jovens universitários são a sífilis (95,9%) e o HIV/aids (91,9%), já a menos conhecida é a tricomoníase (22,9%). A relação vaginal, sem preservativo, foi reconhecida por 100% dos jovens como uma forma de transmissão, entretanto, 43% (n=32) não reconhecem o sexo oral e 23% (n=17) o sexo anal, sem preservativo, como formas de transmissão, e 16,2% afirmaram transmissibilidade por insetos hematófagos. Outrossim, 37,8% dos jovens associaram IST com a promiscuidade. Cabe considerar que 2,7% dos universitários acreditam que uma pessoa com aparência saudável não pode estar contaminada com o HIV. Quando questionados sobre a função do preservativo, 71 jovens (95,9%) referiram proteger contra IST/aids e gravidez. **Conclusão:** Conclui-se que considerável parcela dos jovens universitários entrevistados apresenta fragilidades conceituais importantes, que podem comprometer a vivência da sexualidade de forma segura, apesar do nível de escolaridade elevado. **Contribuição:** Este estudo poderá fornecer aos enfermeiros subsídios para o planejamento de ações de cuidado mais efetivas com ênfase na Educação em Saúde de jovens escolares e universitários.


Referências:
1. Brasil. Boletim epidemiológico HIV/aids 2017. Ano V – n.1. Brasília: Ministério da Saúde; 2015