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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8583555

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8583555

AS MORTES POR SEPSE EM CAPITAIS DO BRASIL

Autores:
Taís Ivastcheschen ; Wesley Sousa Borges ; Letícia Aires do Rosário ; Erildo Vicente Muller ; Camila Marinelli Martins

Resumo:
**Introdução:** Reconhecer e tratar precocemente a sepse reduz dias de internação, complicações e óbitos. A estrutura em saúde e tecnologia inferior, equipes de saúde pouco capacitadas são determinantes para as mortes por sepse (OMS, 2017). **Objetivo:** Descrever os coeficientes de óbito por sepse nas capitais brasileira, segundo  triênios, e verificar a tendência histórica destes óbitos entre 1990 e 2016. **Métodos****:** Estudo epidemiológico do tipo ecológico de série temporal com análise histórica dos óbitos por sepse que ocorreram em 4 triênios entre 1990 e 2016. Os dados foram obtidos no sistema de informação de mortalidade (SIM) do Departamento de Informática do SUS. Calculou-se a média dos óbitos de cada triênio e os coeficientes brutos de óbitos por sepse. Posteriormente, foram analisadas a tendência temporal em gráficos de linha construídos para cada capital. **Resultados:** Verificou-se tendência de crescimento entre os quatro triênios analisados, apenas para Porto Velho (p=0,0338). De outro modo, a tendência foi de redução para algumas capitais, tais como Curitiba, Florianópolis e Brasília. **Conclusões:** Os resultados desta pesquisa evidenciaram o avanço do Brasil no controle das mortes por sepse. O acesso aos tratamentos adequados, com qualidade e segurança aos pacientes, é essencial para a continuidade da redução observada nas mortes por sepse. **Implicações para a enfermagem**: Medidas de prevenção e controle de infeção devem continuar sendo ampliadas e garantidas pelas equipes de enfermagem que participam de atividades de educação em saúde, equipes assistenciais e comissões de controle de infecções hospitalares.


Referências:
Organização Mundial da Saúde (OMS). Melhora da prevenção, diagnóstico e tratamento da sepse. Septuagésima Assembleia Mundial de Saúde25 jan 2017 [acesso em 06 set 2018]. Disponível em: http://www.ilas.org.br/assets/arquivos/upload/Documento-OMS.pdf