8579662 | AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DE IDOSOS: RASTREAMENTO EM PARINTINS - AMAZONAS | Autores: Fernanda Farias de Castro ; Flavia Maia Trindade ; Maria de Nazaré de Souza Ribeiro ; Everaldo Ordones de Souza ; Dayse Azevedo Mendes |
Resumo: Introdução: Embora a região norte aponte para um menor crescimento do número
de idosos no Brasil em 2018, é importante identificar e intervir precocemente
os possíveis agravos do envelhecimento. Objetivo: Realizar Avaliação
Multidimensional de idosos da cidade de Parintins-AM. Método: Trata-se de um
estudo descritivo, com abordagem quantitativa, com 296 idosos participantes de
11 grupos de convivência da cidade de Parintins - AM. Foram aplicados os
seguintes instrumentos: Questionário sobre Condições de saúde geral; Mini
Exame do Estado Mental (MEEM)1; Avaliação da capacidade funcional (Índice de
Katz, Índice de Lawton)2, Avaliação Nutricional (MAN), Funcionalidade
familiar (Apagar de família), Avaliação da depressão (GDS)3 e Investigação
sobre violência e maus tratos. A pesquisa foi aprovada no CEP/UEA sob nº
2.363.992. Resultados: Os principais problemas de saúde foram: hipertensão
arterial (50%) e osteoartrose (19,6%), fazem usos de medicamentos e recebem
assistência da Unidade Básica de Saúde. Os idosos apresentaram declínio
cognitivo quando baixa escolaridade (67,9%). 89,5% tinham independência nas
AVD e 40,5% tinham comprometimento na AIVD. Quanto ao estado nutricional
apenas 0,3% estavam desnutridos e 16.6% em risco de desnutrição. Sobre a
funcionalidade familiar 7,1% tiveram elevada disfunção familiar; 12,8%
moderada disfunção familiar e 80,1% boa funcionalidade familiar. Dos 296
idosos 86,5% não tinham depressão, 12,8% apresentaram depressão leve e 0,7%
grave. 41% dos homens sofreram violência e 36,9% das mulheres relataram algum
tipo de violência. Conclusão: A avaliação multidimensional de idosos como
instrumento de rastreio é fundamental na atenção à saúde do idoso.
Implicações para Enfermagem: A avaliação multidimensional do idoso é a
sistematização da assistência em um novo paradigma, passo fundamental para
traçar um plano de cuidados eficaz para autonomia e independência do idoso.
Referências: 1.MELO, D.M.; BARBOSA, A.J.G. O uso do Mini-Exame do Estado Mental em pesquisas com idosos no Brasil: uma revisão sistemática. Revista Ciência & Saúde Coletiva – Minas Gerais, 2015.
2.LORENÇO, T.N. et al., Capacidade Funcional do idoso logevo: uma revisão integrativa. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre, V. 33, nº 2, p. 176-185, 2012.
3.MORAES, E.N Avaliação multidimensional do idoso: instrumentos de rastreio. Belo Horizonte: Folium, 2008. |