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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8483059

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8483059

Bioética na Manipulação de Cadáveres Durante o Ensino de Anatomia Humana

Autores:
Emanoeli Rostirola Borin ; Ana Paula Schultz ; Alana Caroline Machado da Silva ; Poliana Lopes Alves ; Édina de Césaro

Resumo:
**Introdução:** A dissecação de cadáveres garantiu o aprimoramento de anatomia humana ao longo dos anos.1 Por ser tal disciplina uma das primeiras que possibilitam o contato acadêmico de enfermagem com a morte, pode causar medo e por vezes culminar em situações de desrespeito e falta de ética ao deixar de lado a memória afetiva de um ser humano. **Objetivo:** Apresentar a importância da bioética na manipulação de cadáveres e sua interface no ensino da enfermagem. **Metodologia:** Trata-se de uma revisão narrativa da literatura desenvolvida em julho de 2018. Os resultados foram analisados e apresentados de forma descritiva. **Resultados: **A anatomia é uma disciplina básica para estudantes da área da saúde que vincula aspectos técnicos e éticos para que os acadêmicos desenvolvam habilidades e competência profissional sem esquecer o lado humanístico.2 A educação anatômica compreende a tarefa de ensinar aspectos anatômicos, e inculcar no futuro profissional, valores éticos relacionado ao corpo humano e a praxe. **Conclusões: **O estudo anatômico utilizando cadáveres humanos é de fundamental importância no que se refere à formação acadêmica do futuro profissional de enfermagem e deve ser realizado com total sigilo e respeito às normas bioéticas. **Implicações para enfermagem:** Para além da manipulação de cadáveres em aulas de anatomia, a bioética se faz presente no exercício da profissão, já que ao lidar com vidas, a morte apresenta-se como evento natural e inevitável.


Referências:
1 Queiroz CAF. O uso de Cadáveres Humanos como Instrumento na Construção de Conhecimento a partir de uma Visão Bioética. Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2005. 2 Costa GBF; Lins CCSA. O Cadáver no Ensino da Anatomia Humana: uma Visão Metodológica e Bioética. Pernambuco, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v36n3/11.pdf