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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8478150

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8478150

Conhecimento de mulheres sobre o uso correto de contraceptivos orais.

Autores:
Fabiane Rosa Rezende Honda Marui ; Elizete Sampaio Araújo ; Liliane de Jesus Souza ; Renata Guzzo Belinello ; Tais Massotti Lorenzetti Fortes

Resumo:
**Introdução: **O contraceptivo oral foi descoberto em 1960 e é o segundo método anticoncepcional mais utilizado fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  As pílulas contraceptivas são compostas pelos hormônios estrogênio e progestogênio e são apresentadas em cartelas com 21, 28 e 35 pílulas. As cartelas com 21 pílulas são monofásicas e uso deve ser iniciado entre o 1º e 5º dia de menstruação, no mesmo horário todos os dias,  com pausa de sete dias ao finalizar a cartela. O uso correto do contraceptivo é fundamental para que seu efeito ocorra. Assim, as mulheres devem ser orientadas quanto a posologia,  ação e efeitos colaterais. **Objetivo:** Identificar se as mulheres sabem como utilizar os contraceptivos orais; Verificar se as mulheres possuem recomendação médica para uso do método; Verificar se as mulheres conhecem os riscos e benefícios do contraceptivo oral. **Metodologia: **Pesquisa de campo exploratória de natureza quantitativa. Foi utilizado um questionário semi-estruturado para a coleta de dados, o qual foi aplicado em 50 mulheres com idade acima de 18 anos. **Resultados e Discussão: **As participantes do estudo tinham entre  18 a 37 anos.A maioria (66%) eram solteiras, tinham o ensino superior (78%) e utilizavam pílula  anticoncepcional há menos de cinco anos (54%). Grande parte das entrevistadas (80%) referiram tomar o contraceptivo por orientação. Mesmo utilizando o contraceptivo oral, 6% das mulheres engravidaram.. **Conclusão: **A maioria das mulheres entrevistadas possuiam recomendação médica para o uso do contraceptivo oral e demonstraram conhecer as recomendações sobre o seu uso, seus riscos e benefícios. O maior nível de escolaridade pode ter relação com esses achados. Ainda assim, a interação dos contraceptivos com outros medicamentos não  é de conhecimento de um percentual considerável das entrevistadas.


Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher: Precariedade da Assistência na Anticoncepção. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Borges MC, Sabino AMNF, Tavares BB. Conhecimento sobre os efeitos dos contraceptivos hormonais por academia da saúde. Ver Baiana de enfermagem, Salvador, V 30 n 4, p 1-11, out/dez 2016.