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8476099 | AVALIAÇÃO DA AUTOESTIMA EM PESSOAS COM DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA | Autores: Amanda de Oliveira Vasconcelos ; Vanessa Carla Batista ; Ivi Ribeiro Back ; Maria Emília Grassi Busto Miguel |
Resumo: **Introdução**:No tocante de doença crônica, faz-se necessário promover e manter a qualidade de vida de seus portadores. **Objetivo**: Avaliar a autoestima de pacientes com Diabetes Mellitus (DM) e/ou Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).**Métodos**: Estudo descritivo, transversal, de natureza quantitativa, realizado no município de Maringá – PR, entre março e agosto de 2018. Os dados foram coletados por meio de questionário sociodemográfico e da Escala de Autoestima de Rosenberg e submetidos à análise estatística. **Resultados**: Foram entrevistados 205 indivíduos entre 24 e 87 anos. Destes, 9,8% apresentavam diabetes, 34,1% diabetes e hipertensão e 56,1% apenas hipertensão. Constatou-se predomínio de mulheres (67,3%), casadas (62,4%), com menos de oito anos de estudo (65,9%) com renda de até três salários mínimos (55,1%) e que não trabalham (69,8%). Sobre hábitos de vida, a maioria não fuma(88,3%), não consome bebida alcoólica (93,2%) e não pratica atividade física (59,5%). A escala de autoestima apresentou pontuação média de 6,59 pontos (±6,16). Indivíduos que apresentavam diabetes e hipertensão tiveram escore mais elevado (média de 7,44) comparado aos que apresentavam apenas uma das patologias (HAS:6,14; DM: 6,10). A pontuação variou entre zero e 30 pontos, sendo 30 o escore máximo da escala. **Considerações finais: **Chama a atenção a baixa autoestima referida por portadores de HAS e DM. Indivíduos com as duas condições crônicas apresentaram escores máximos mais elevados. **Implicações para a enfermagem: **Identificar fatores que interferem na autoestima, pode auxiliar na promoção da qualidade de vida do indivíduo,apesar dos problemas vivenciados.
Referências: Leite MAC, Nogueira AS, Terra FS. Evaluation of self-esteem in cancer patients undergoing chemotherapy treatment. Rev Lat Am Enfermagem. 2015; 23(6): 1082-1089. |