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8460516 | A atuação da enfermagem na oferta da auriculoterapia a uma comunidade rural: Um relato de experiência | Autores: Helena Doege ; Rita Cristina Brum dos Santos Lorenzi ; Micheli Leal Ferreira |
Resumo: Introdução: A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
(PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), trouxe avanços para a saúde no país
por meio da melhoria da atenção à saúde da população e ampliação das opções
terapêuticas aos usuários (1). Em Benedito Novo-SC verificou-se a necessidade
de implantar as PIC a fim de ofertá-las aos usuários do SUS, bem como garantir
melhor pontuação na avaliação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da
Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). Objetivo: Este relato de experiência
objetiva-se em descrever acerca da implantação da auriculoterapia como
ferramenta na promoção do cuidado integral em uma Unidade Básica de Saúde
(UBS) localizada na área rural do município na perspectiva de uma enfermeira.
Metodologia: Em 2017 a UBS Santa Maria passou a ofertar a auriculoterapia aos
profissionais da equipe de saúde, que logo passaram a divulgá-la baseados em
sua experiência com a técnica. Imediatamente iniciou a procura pela população.
A auriculoterapia é ofertada em atendimentos individuais e coletivos e
registrada em ficha de atendimento e prontuário eletrônico. Resultados: Após a
conclusão do curso de Formação em auriculoterapia(2), os enfermeiros das cinco
equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) estão aplicando a auriculoterapia
no município. Obtemos respostas positivas por parte dos pacientes em 90% dos
casos e redução no uso de fármacos. Destaca-se o trabalho conjunto de
enfermeiros e coordenação da Atenção Básica na elaboração da proposta de
inclusão das PIC junto ao Conselho Municipal de Saúde. Conclusões: O
desenvolvimento da PNPIC deve ser entendido como mais um passo no processo de
implantação do SUS(3). Contribuições: A atuação e esforço do enfermeiro, desde
a formação à inserção da auriculoterapia, com o intuito de ampliar o arsenal
terapêutico e a resolutividade da atenção ofertada, merece reconhecimento e
valorização.
Referências: (1) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Relatório de Gestão 2006/2010 – Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília, 2011.
(2) BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Saúde Pública. Formação em Auriculoterapia para profissionais de saúde da Atenção Básica. Módulos I, II, III, IV e V. Florianópolis: Fett Educação e Ensino; 2016.
(3) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. - Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
(4) Schveitzer MC, Esper MV, da Silva MJP. Práticas integrativas e complementares na atenção primária em saúde: em busca da humanização do cuidado. O Mundo da Saúde [internet]. São Paulo - 2012;36(3):442-451. Disponível em:
(5) Sousa IMC, Vieira ALS. Serviços de saúde e medicina alternativa. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. Dezembro de 2005 [citado em 2018 em 10 de agosto]; 10 (Suppl): 255-266. Disponível em: |