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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8301859

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8301859

PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: DESAFIOS PARA AS EQUIPES DE SAÚDE

Autores:
Rafaela Ebre Guedes ; Anaelli Castanho Ribeiro

Resumo:
**Introdução:** A Atenção Primária à Saúde (APS), organizada exerce um papel resolutivo, no que tange o cuidado dos usuários no território de sua responsabilidade1, a fim de atingir esse objetivo o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (CONASS) e Secretaria Estadual de Saúde SES/RS firmaram parceria para dar início às Oficinas de Planificação da APS no RS. **Objetivo: **Descrever o processo de planificação da APS na fase das oficinas temáticas e de dispersão no território. **Metodologia:** Pesquisa documental, qualitativa, realizada na cidade de Santa Maria RS. As oficinas de planificação no município de Santa Maria aconteceram entre 2015 e 2016, totalizando 96 horas. Os temas das oficinas propostos pelos CONASS foram organizados para serem apresentados por meio de 6 oficinas, intercaladas com atividades de dispersão no território. Os participantes das equipes foram profissionais de saúde. **Resultados:** Através da Planificação da APS foram discutidos nas oficinas os processos de trabalho visando a melhoria ao acesso, propondo um atendimento de saúde equânime e universal a toda a população santa-mariense, através da mudança do modelo assistencial e igualmente proporcionando a qualificação dos profissionais de saúde para melhor atender a população. A educação permanente é fundamental para qualificação desses profissionais proporcionando inovação e mudanças nas práticas assistências2. **Conclusões:** A implantação da proposta de Planificação da APS representa uma oportunidade de transformação da assistência na Redes de Atenção à Saúde (RAS), oferecendo aos municípios e equipes de saúde novos modos de organização e atenção contínua e integral a população3. A experiência da planificação mostra que seria ideal aprimorar a estrutura nas RAS e modificar os processos. **Contribuições/implicações para a Enfermagem: **A Planificação se diferencia enquanto processo de educação permanente por trazer resultados que vão além de mudanças em concepções teóricas, mas de transformações reais de processos que acabam por mudar a vida dos trabalhadores.


Referências:
1. Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Planificação da Atenção Primária à Saúde nos Estados / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2011. 2. Peduzzi M, Guerra DAD, Braga CP, Lucelena FS, Silva JAM. Atividades educativas de trabalhadores na atenção primária: concepções de educação permanente e de educação continuada em saúde presentes no cotidiano de unidades básicas de saúde em São Paulo. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu. 2009; v. 13, n. 30, p. 121-134. 3. Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2011.