8278111 | AVALIAÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTE CRÍTICO | Autores: Marciana Rodrigues Cavalcante Panassol ; Guilherme Arcaro ; Elaine Cristina Antunes Rinaldi ; Suellen Vienscoski Skupien ; Caroline Gonçalves Pustiglione Campos |
Resumo: As lesões por pressão (LP) são definidas como uma lesão localizada da pele
e/ou tecido subjacente, normalmente sobre uma proeminência óssea, em resultado
da pressão ou de uma combinação entre esta e forças de torção1. Pacientes em
tratamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresentam maior
probabilidade de desenvolver LP pela gravidade do quadro clínico,
procedimentos terapêuticos frequentes, imobilidade no leito, perda de massa
muscular e nutrição prejudicada2. Objetivou-se avaliar as LP em Unidades de
Terapia Intensiva mediante o sistema _MEASURE_. Trata-se de estudo
transversal, realizado em UTI’s de três hospitais em Ponta Grossa, Paraná, em
agosto de 2015. A pesquisa foi aprovada sob parecer 1.191.443. Dos 22
pacientes, 12 (54,5%) apresentaram LP no período de realização da coleta; a
categoria de LP mais frequentes foram as indefinidas (n=10), seguida pela
categoria III (n=5), categoria IV (n=4), categoria II (n=2) e categoria I
(n=1); a região anatômica mais frequente foi a sacral (27,2%); a medida das LP
(54,6%) tinham área entre 2 cm² e 24 cm²; referente as bordas das lesões oito
(36,3%) eram delimitadas; exsudato presente em apenas uma lesão (4,5%); 50%
das lesões apresentaram tecido necrótico e coloração vermelha (36,3%). O
_MEASURE_ é eficaz na avaliação das LP, pois as características das lesões e
os demais fatores envolvidos, sejam intrínseco ou extrínseco ao individuo são
imprescindíveis para a elaboração de um plano de cuidado efetivo pela equipe
multiprofissional.
Referências: 1. National Pressure Ulcer Advisory Panel. Prevention Treatment of Pressure Ulcers: Quick Reference Guide. Cambridge Media: Perth, Australia: 2014.
2. Silva MLN, Caminha RTO, Oliveira SHS, Diniz ERS, Oliveira JL, Neves VSN. Úlcera por pressão em unidade de terapia intensiva: análise da incidência e lesões instaladas. Rev. Rene. 2013; 14 (5): 938-4. |