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8255916 | Extremos de idade materna entre gestantes de alto risco | Autores: Leticia Gramazio Soares ; Bruna Stüber ; Larissa Gramazio Soares ; Isabella Schroeder Abreu ; Adelaine Rossandra Goba |
Resumo: Introdução: a idade materna é um dos fatores de risco gestacional, sendo
considerado os extremos, 15 anos ou menos e idade igual ou superior a 35
anos1-2. Os extremos etários podem levar a restrição do crescimento
intrauterino, baixo peso ao nascer, hipertensão, diabetes melittus, abortos
espontâneos, prematuridade e óbito materno e neonatal3. Objetivo: analisar os
extremos de idade materna entre gestantes de alto risco. Metodologia: estudo
descritivo, transversal, quantitativo, realizado em Guarapuava-Pr, com
gestantes de alto risco. Dados coletados de março a agosto de 2017 e
analisados descritivamente. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética pelo parecer
2.073.461. Resultados: de 314 gestantes de alto risco, 9,5% (N=33)
apresentavam-se nos extremos de idade, sendo 10 adolescentes e 23 com mais
idade. Porém, esse fator unicamente não estratifica a gestante como de alto
risco gestacional. As gestantes apresentava ainda: 05 apresentavam sífilis
gestacional, sendo todas adolescentes e entre as gestantes com mais idade, 18
tinham doenças crônicas não transmissíveis. Conclusões: os extremos de idade
estão presente junto às gestações de alto risco e agregam complicações sérias
a saúde obstétrica e neonatal, pois estão associados a outros fatores de
risco. Reafirma-se a necessidade de investimentos na prevenção e promoção da
saúde materna, principalmente nos extremos etários.
Referências: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5 ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2010.
2. Laopaiboon M, Lumbiganon P, Intarut N, Mori R, Ganchimeg T, Vogel JP, et al. Advanced maternal age and pregnancy outcomes: a multicountry assessment. BJOG. 2014;121 Suppl 1:49-56
3. Fonseca SC, Flores PVG, Camargo Jr KR, Pinheiro RS, Coeli CM. Escolaridade e idade materna: desigualdades no óbito neonatal. Rev Saude Publica. 2017;51:94 |