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8144823 | PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE NEONATAL EM FOZ DO IGUAÇU - DESAFIO PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) BRASILEIRO. | Autores: Anielle dos Santos de Souza ; Suzana de Souza ; Oscar Kenji Nihei ; Fernando Kenji Nampo |
Resumo: Para reduzir a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), o Brasil necessita combater
a mortalidade neonatal, que compreende o primeiro mês de vida do recém-nascido
e apresenta relação direta com a atenção prestada à gestante e à criança pelo
SUS. O município de Foz do Iguaçu situado na fronteira internacional mais
populosa do Brasil, apresenta elevada mortalidade neonatal, sendo
desconhecidos seus determinantes nessa localidade, o que dificulta o cuidado à
saúde materno infantil oferecido pelo SUS. O objetivo desse estudo foi
identificar fatores associados à mortalidade neonatal em Foz do Iguaçu.
Realizou-se um estudo caso-controle com todos os óbitos neonatais. Os dados
foram extraídos do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) de 2012 a 2016. Procedeu-se
análise por regressão logística múltipla com entrada hierárquica das variáveis
em blocos. Os fatores associados à mortalidade neonatal foram: anomalia
congênita; baixo escore de Apgar (1º minuto); baixo peso do recém-nascido;
zero a 3 consultas pré-natais e idade gestacional pré-termo. Com exceção de
anomalia congênita, todos os fatores de risco são modificáveis e passíveis de
intervenção pelo SUS por meio de programas que compreendam as especificidades
culturais e sociais da região de fronteira. Sugere-se a realização de estudos
que investiguem os determinantes da prematuridade, bem como, estudos que
avaliem a efetividade dos programas de atenção à saúde materna infantil na
região.
Referências: Gaiva MAM, Fujimori E, Sato APS. Fatores de risco maternos e infantis associados à mortalidade neonatal. Texto e Contexto Enfermagem. 2016;25(4). |