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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8144823

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8144823

PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE NEONATAL EM FOZ DO IGUAÇU - DESAFIO PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) BRASILEIRO.

Autores:
Anielle dos Santos de Souza ; Suzana de Souza ; Oscar Kenji Nihei ; Fernando Kenji Nampo

Resumo:
Para reduzir a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), o Brasil necessita combater a mortalidade neonatal, que compreende o primeiro mês de vida do recém-nascido e apresenta relação direta com a atenção prestada à gestante e à criança pelo SUS. O município de Foz do Iguaçu situado na fronteira internacional mais populosa do Brasil, apresenta elevada mortalidade neonatal, sendo desconhecidos seus determinantes nessa localidade, o que dificulta o cuidado à saúde materno infantil oferecido pelo SUS. O objetivo desse estudo foi identificar fatores associados à mortalidade neonatal em Foz do Iguaçu. Realizou-se um estudo caso-controle com todos os óbitos neonatais. Os dados foram extraídos do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) de 2012 a 2016. Procedeu-se análise por regressão logística múltipla com entrada hierárquica das variáveis em blocos. Os fatores associados à mortalidade neonatal foram: anomalia congênita; baixo escore de Apgar (1º minuto); baixo peso do recém-nascido; zero a 3 consultas pré-natais e idade gestacional pré-termo. Com exceção de anomalia congênita, todos os fatores de risco são modificáveis e passíveis de intervenção pelo SUS por meio de programas que compreendam as especificidades culturais e sociais da região de fronteira. Sugere-se a realização de estudos que investiguem os determinantes da prematuridade, bem como, estudos que avaliem a efetividade dos programas de atenção à saúde materna infantil na região.


Referências:
Gaiva MAM, Fujimori E, Sato APS. Fatores de risco maternos e infantis associados à mortalidade neonatal. Texto e Contexto Enfermagem. 2016;25(4).