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8087129 | A atuação do enfermeiro intensivista e os parâmetros de alerta para a triagem precoce da sepse | Autores: Marcelo Medeiros Salles ; Roneide Nunes ; Rachel da Silva Santos ; Isabela Mie Takeshita ; Luciana Nolli |
Resumo: Introdução: A sepse é uma síndrome clínica que pode ocasionar falência de
múltiplos órgãos, com diferentes níveis de gravidade, é uma doença grave e
ocorre quando o corpo tem uma resposta a uma infecção causada por um
patógeno¹. O enfermeiro torna-se fundamental na identificação dos sinais e
sintomas da sepse para o diagnóstico precoce junto à equipe multidisciplinar.
Diante do exposto questiona-se: Quais são os parâmetros de alerta para a
triagem precoce da sepse? Qual a atuação do enfermeiro intensivista neste
contexto? Objetivo: Identificar os parâmetros de alerta para a triagem precoce
da sepse, bem como a atuação do enfermeiro intensivista neste contexto.
Métodos: Revisão integrativa da literatura nacional e internacional sobre as
publicações relacionadas à sepse no contexto intensivo e a atuação do
enfermeiro. Utilizou-se como base de dados BVS e EBSCO. A amostra constituiu-
se de 12 artigos, publicados entre 2012 a 2017, nos idiomas português, inglês
e alemão. Resultados: Quanto mais rápida a atuação do enfermeiro diante do
reconhecimento dos parâmetros de alerta da sepse, dentro do contexto
intensivo, melhor o prognóstico do paciente². Para isso, o enfermeiro deve
estar capacitado e fundamentar a assistência em evidências científicas e
protocolos, conhecendo os padrões e alterações importantes no quadro clínico³.
Considerações Finais: O enfermeiro, profissional atuante diretamente com a
assistência a beira leito, precisa deter conhecimentos baseados em evidências
científicas, além de desenvolver um olhar sistemático e complexo, observando
os parâmetros de alerta relacionados à síndrome, sejam eles gerais,
inflamatórios, hemodinâmicos, de perfusão tecidual ou de disfunção orgânica, e
propondo uma intervenção ágil e uma assistência adequada e específica.
Referências: 1. Barreto MFC, Dellaroza MSG, Kerbauy G, Grion CMC. Sepsis in a university hospital: a prospective study for the cost analysis of patients´ hospitalization. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(2), 302-308. 2016. [acesso em 2018 mar. 18]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S008062342016000200302&script=sci_abstract&tlnes
2. Society of Critical Care Medicine and Wolters Kluwer Health, Inc. Campanha Sobrevivendo à Sepse: Diretrizes internacionais para a gestão de sepse e choque séptico: 2016. Março 2017. Volume 45. Número 3. [acesso em 2018 mai.16]. Disponível em: http://www.survivingsepsis.org/SiteCollectionDocuments/SurvivingSepsisCampaignInternational_Portuguese_2018.pdf
3. Ferreira RG, Nascimento JL. Intervenções de enfermagem na sepse: saber e cuidar na sistematização assistencial. Revista Saúde e Desenvolvimento, 6(3), 45-55. 2014. [acesso em 2018 mai. 23]. Disponível em: https://www.uninter.com/revistasaude/index.php/saudeDesenvolvimento/article/view/283 |