8018586 | Atenção Primária à Saúde e tuberculose: Avaliação da porta de entrada em um município prioritário mineiro sob o olhar da enfermagem. | Autores: Denicy de Nazaré Pereira Denicy ; Izabella Nunes Ambrozini de Sousa ; Érika Andrade E Silva ; Bárbara Aparecida Souza ; Camila Ribeiro Araújo |
Resumo: Atenção Primária à Saúde (APS) é o nível do sistema de serviços de saúde que
oferece entrada no sistema para todas necessidades e problemas¹. O atraso no
diagnóstico da tuberculose é uma das causas da alta prevalência e dificulta o
acesso aos serviços de saúde. Neste contexto, a enfermagem se destaca na
organização dos processos de trabalho e garante a continuação do cuidado².
Assim, buscou-se avaliar como se configura a porta de entrada de um município
mineiro para tuberculose na perspectiva de enfermeiros do serviço. Estudo
avaliativo e transversal, com utilização da versão adaptada do questionário
PCATool. Participaram 123 enfermeiros. Eleitas 4 variáveis, resultando em 2
indicadores: desempenho do serviço de saúde procurado pelo usuário para ações
preventivas de tuberculose; desempenho do serviço de saúde procurado pelo
usuário com sinais e sintomas de tuberculose. A codificação, tabulação e
análise dos dados foram realizadas no SPSS. Os enfermeiros relatam que 93,8%
dos usuários recorrem à APS quando precisam de controle de saúde preventivo e
que 89,8% vão a APS ao apresentarem sinais e sintomas da tuberculose. Os
resultados mostram que a APS vem se consolidando como porta de entrada no
município, sendo os enfermeiros fundamentais para a organização do serviço de
saúde, agindo na liderança e organização das ações, promovendo articulação
entre os profissionais, cuidando integralmente e gerenciando serviços.
Referências: 1- STARFIELD, B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília, DF: UNESCO: Ministério da Saúde, 2002.
2- SÁ, Lenilde D. et al. Cuidado ao doente de tuberculose na estratégia saúde da família: percepções de enfermeiras. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 46, n. 2, p. 356-363, abr. 2012. |