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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 8003005

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8003005

TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO EM INSULINODEPENDENTES: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Claudia Regina Marchiori Antunes Araújo ; Karen Lara Nassulha Ferreira ; Mariliane Aparecida Guimarães

Resumo:
**Introdução: **A adesão do portador de diabetes ao seu tratamento constitui-se um fator importante para a prevenção e controle das complicações advindas dessa patologia1. **Objetivo: **Identificar conhecimento sobre a doença e adesão ao tratamento não medicamentoso em insulinodependentes cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Maringá. **Metodologia: **Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido com os insulinodependentes de uma equipe da ESF de uma UBS de Maringá, totalizando 33 usuários. Os dados foram coletados no domicílio, através de um instrumento contendo variáveis relacionadas ao conhecimento sobre a doença e adesão ao tratamento não medicamentoso. Os insulinodependentes também receberam orientações de acordo com os problemas identificados. **Resultados: **Metade dos usuários (50%) referiu conhecer os fatores de risco para a doença e 61% as complicações; 78% reconhece os sintomas de hipoglicemia e 67% de hiperglicemia.  A maioria referiu ter consumido alimentos açucarados na última semana (61%), e metade (50%) ter uma alimentação balanceada; 83% evita alimentos calóricos e 22% consome alimentos industrializados sempre. Quanto à atividade física, 89% considera-se moderadamente ativo e 11% vigorosamente ativo; 67% realiza o cuidado com os pés e apenas 50% afirmam ter recebido orientações para esse cuidado; 83% realiza automonitorização com frequência e 89% refere receber acompanhamento domiciliar ou na UBS para o diabetes. **Conclusão:** Os insulinodependentes apresentaram um déficit de conhecimento sobre a doença e apresentam falhas na adesão ao tratamento não medicamentoso. **Implicações para a enfermagem: **O enfermeiro tem um papel importante na educação em saúde para o insulinodependente, especialmente em relação aos cuidados com a alimentação, atividade física, automonitorização e cuidado com os pés.


Referências:
1. Torres RM. Adesão do portador de diabetes ao tratamento: Revisão bibliográfica. Rev Baiana de Enf: 2007; 21(3):61-70.