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7981199 | ANÁLISE DOS ERROS DE MEDICAÇÃO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL | Autores: Dalva Aparecida de Souza Cardoso ; Jerusa de Almeida Bryto ; Mayara Caroline Barbieri ; Alessandra Patrícia Stelmak ; Letícia de Fátima Helpa |
Resumo: INTRODUÇÃO: Erros relacionados a medicamentos são os mais comuns na
assistência em saúde e quando atingem a população pediátrica tendem a ser
ainda mais frequentes e graves se comparado ao adulto(1). OBJETIVO:
Quantificar e caracterizar os erros de medicação em uma Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal (UTIN). MÉTODO: Relato de experiência sobre a coleta de
dados do indicador de erro de medicação em uma UTIN na região Sul do País. Os
dados coletados são referentes ao período de junho de 2017 a maio de 2018, O
resumo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos.
RESULTADOS: No período de um ano foram realizadas 33.687 medicações, dessas, o
maior número ficou entre as medicações realizadas via oral ou gástrica
totalizando 17.362, já as medicações via endovenosa representaram 8.640, as de
infusão contínua foram 4.534. Destacamos ainda as medicações inalatórias com
um total de 1.072 e as intramusculares e subcutâneas com 319 medicamentos. Em
relação aos erros de medicação obtivemos um total de 356 erros no período de
um ano, sendo 219 erros relacionados à prescrição, 80 de omissão, 20 de
administração, 10 de preparo, 10 de horário, 09 de dose, 7 de dispensação e 01
de velocidade de infusão. O índice de erro de medicação anual foi de 1,01
erros para cada 100 medicações/dia. CONTRIBUIÇÕES: A coleta dos indicadores é
essencial para detectarmos as fragilidades no processo medicamentoso e a
partir disso pensarmos em estratégias para aprimorarmos a qualidade da
assistência ao paciente neonatal, tornando-a mais segura. CONCLUSÃO: Os
resultados apontam que o processo medicamentoso é um cuidado frequente em
ambientes de terapia intensiva, porém, extremamente complexo. Devemos garantir
que os erros de medicação sejam transformados em oportunidades de aprendizado
para os profissionais da saúde. A cultura de segurança deve ser incentivada
pela organização e praticada por todos.
Referências: Wegner W; Pedro ENR. A segurança do paciente nas circunstâncias de cuidado: prevenção de eventos adversos na hospitalização infantil. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 20, n. 3, p. [8 telas], 2012. |