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7835891 | OFICINA MAPA VIVO: ESTRATÉGIA DE TERRITORIALIZAÇÃO COM OS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE | Autores: David Gomes Araújo Junior ; Maria Adelane Monteiro da Silva ; Carina Guerra Cunha |
Resumo: **Introdução:** O mapeamento participativo é utilizado como mediador à elaboração de mapas para identificação das necessidades de saúde da comunidade segundo a determinação social da doença, a multidisciplinaridade, a percepção de coletivos e a dinamicidade do território para sua construção (PESSOA et al., 2013). **Objetivos: **Relatar a realização da oficina Mapa Vivo no âmbito da atenção básica como estratégia de territorialização. **Metodologia:** Trata-se do relato da experiência. Teve como cenário o município de Sobral/CE em dois Centro de Saúde da Família (CSF). Participaram das oficinas cerca de 84 profissionais da saúde. **Resultado: **Realização das oficinas obedeceu aos seguintes momentos: I) apresentação da proposta para a equipe; II) Roda de Conversa acerca do território, com exposição fotos e vídeos; III) elaboração do mapa representativo da dinâmica social, ambiental, cultural e do trabalho no território divididos em subgrupos por área de abrangência; IV) apresentação do mapa, problematização e validação em plenária; V) avaliação do momento. **Conclusão:** O mapeamento participativo consiste em um instrumento de gestão do cuidado no âmbito da ESF, capaz de nortear a organização dos processos de trabalho na equipe de saúde, pois considera o ambiente e o perfil populacional, bem como as singularidades do território. **Implicações para Enfermagem:** Acredita-se que esta experiência se constituiu em um processo de intenso e significativo aprendizado para os enfermeiros assim como para os outros profissionais da equipe, visto que os espaços de aprendizagem foram ampliados e potencializados a partir do desenvolvimento de práticas colaborativas e interprofissionais.
Referências: PESSOA, V. M. et al. Sentidos e métodos de territorialização na atenção primária à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 8, p. 2253-2262, 2013. |