7823417 | COMPROMETIMENTO COGNITIVO E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE | Autores: Ana Carolina Brunatto Falchetti Campos ; Maria Inês da Rosa ; Iara Gonçalves Teixeira ; Nayara de Souza Moraes ; Luciane Bisognin Ceretta |
Resumo: **Introdução: **O enfermeiro ao estar inserido no contexto da Atenção Básica vem atuando de forma a promover e prevenir a saúde da pessoa idosa. E a avaliação de condições crônicas associadas a qualidade de vida em idosos, torna-se fundamental para propor intervenções adequadas precocemente. **Objetivos: **Avaliar o comprometimento cognitivo e associar com a qualidade de vida de idosos longevos. **Metodologia:** Estudo transversal, aprovado sob nº 1.032.742. Os participantes foram idosos com idade ≥80 anos. As entrevistas foram realizadas por inquérito domiciliar. O nível de significância foi (p<0,05). **Resultados: **Um total de 165 idosos foram pesquisados, a média de idade foi de 84,8 anos, a prevalência de comprometimento cognitivo foi de 35,2%(58), os idosos com comprometimento cognitivo tiveram prejuízo significativo na Capacidade Funcional, Limitação por Aspectos Físicos e Aspectos Sociais com valor de p=0,007, p=0,015 e p=0,009, respectivamente. **Conclusões: **Todos os idosos com prejuízo cognitivo tiveram uma pior qualidade de vida. Portanto, é necessário que haja uma mudança nos sistemas de cuidado em saúde, através de atividades que visem a prevenção, reabilitação e manutenção de funções físicas e cognitivas para os idosos, as quais precisam ser integradas no ambiente social da comunidade como uma atividade regular.
Referências: Bertolucci PHF, Brucki SM, Campacci SR, Juliano Y. O mini-exame do estado mental em uma população geral impacto da escolaridade. Arquivos de neuropsiquiatria, 1994;52(1):1-6.
Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília: 2013. 28 p.
Ware JE, Jr, Gandek B. Overview of the SF-36 health survey and the international quality of life assessment (IQOLA) Project. J Clin Epidemiol. 1998;51(11):903–912. |