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7786800 | O PREPARO DE MEDICAMENTOS EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO: UMA PRÁTICA SEGURA? | Autores: Adenicia Custódia Silva E Souza ; Edmila Lucas de Lima ; Izabella Carvalho de Almeida ; Henglika Francisca da Silva |
Resumo: **Introdução**: Os erros de medicação são frequentes em âmbito hospitalar e podem ocorrer em todas as etapas e comprometer a segurança do paciente1,2. Contudo, há poucos estudos sobre o tema em unidades de urgências. **Objetivo**: Caracterizar os erros no preparo de medicamentos em uma unidade de pronto atendimento. **Método**: Estudo descritivo realizado em uma Unidade de Pronto Atendimento da região Centro-Oeste durante o preparo de medicamentos. Os dados foram coletados em um período de 30 dias por meio de observação direta e registrados em um _Checklist. _O estudo foi aprovado em Comitê de ética. **Resultados**: Foram observados o preparo de 818 doses injetáveis. A maioria dos erros foi relacionada a ausência de higienização das mãos (99,5%), de desinfecção das ampolas (100,0%) e de bancada (99,0%). Houve associação de medicamentos na mesma seringa (59,1%) e 11,2% das doses não seguiram as recomendações de diluição correta. Os medicamentos não foram identificados com rótulos antes (89,2%) e nem após (74,7%) o preparo. O profissional foi interrompido durante o preparo em 54,5% das doses, especialmente por conversa entre colegas. **Conclusão**: Os erros no preparo de medicamentos ocorreram na urgência e estão relacionados à proteção antimicrobiana, as práticas que interferem na ação dos medicamentos e ao processo de identificação do medicamento. **Contribuições para a enfermagem: **Traz à luz, evidência dos temas que precisam ser abordados na formação e na educação permanente.
Referências: 1.Camerini FG, Silva LD. Segurança do paciente: análise do preparo de medicação intravenosa em hospital da rede sentinela. Texto and Contexto Enfermagem. 2011 20(1): 41.
2.Bauer AECS, et al). Eventos adversos a medicamentos em um hospital sentinela do Estado de Goiás, Brasil. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2011 19(2). |