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7767839 | QUALIFICANDO O ACOLHIMENTO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE JARDIM ESPERANÇA – RELATO DE EXPERIÊNCIA | Autores: Eneida Patricia Teixeira ; Ana Paola Bonatti Duarte de Medeiros ; Graziella Martins Teixeira ; Rita de Cássia Teixeira Rangel |
Resumo: O acolhimento configura-se como uma postura ética que implica na escuta
qualificada do usuário de suas demandas e queixas em saúde, e na
resolutividade do atendimento tornando-o humanizado e um compromisso dos
serviços de saúde (BRASIL, 2010). Em 2015, através do projeto desenvolvido
pela Equipe 043, da Unidade Básica de Saúde Jardim Esperança de Itajaí/SC, de
estudo de demanda espontânea e avaliação da necessidade de mudança do processo
de trabalho para garantir o acesso dos usuários ao serviço, com foco no
acolhimento de forma integral por toda equipe, encontrou-se a necessidade e
principalmente viabilidade de mudança no processo de trabalho, ampliando-o
para as quatro equipes de ESF que compõe a UBS. O presente trabalho tem como
objetivo apresentar a reorganização do processo de trabalho da Unidade de
Saúde Jardim Esperança, aprimorando o acolhimento instituído como rotina.
Dinâmica e estratégias dos procedimentos usados: mudança na organização das
agendas; orientação e organização do fluxograma de acolhimento; sinalização
com banners e folders; na porta de entrada no início da manhã, duas ACS
abordam os usuários para direcioná-los no processo. Qualificação do
acolhimento: implantação de um check-list básico, como instrumento de
aprimorar a escuta qualificada, durante o relato da queixa que motivou o
usuário a procurar o serviço de saúde; reuniões mensais e educação permanente
da equipe no processo de acolhimento. A mudança do processo de trabalho na
Unidade de Saúde Jardim Esperança constituiu-se como uma ação de sucesso de
todos os integrantes das equipes, que se comprometeram a enfrentar todas as
dificuldades geradas em todo processo de mudança, seja internamente e
principalmente pela aceitação da comunidade assistida, que historicamente
apresentou uma postura resistente a mudanças nesse sentido, em outras
tentativas frustradas de reorganização do trabalho.
Referências: Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. 2. ed. 5. reimp. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. |