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7711436 | AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDA EM IDOSOS E FATORES ASSOCIADOS. | Autores: Eliesio José de Sousa |
Resumo: O envelhecimento traz alterações na marcha do idoso aumentando a possibilidade
de tropeços e quedas nessa fase da vida. Avaliou-se o risco de queda em idosos
e os fatores associados. Estudo transversal em uma amostra de 175 idosos
cadastrados nas Unidades de Saúde da Família do Município de Maracaçumé – MA.
Dados coletados nos meses de maio a agosto de 2017. Utilizou-se questionário
composto por 10 perguntas estruturadas para avaliar o perfil, e a Escala de
Equilíbrio de Berg (EEB) que descreve a realização supervisionada de 14
tarefas da vida diária do idoso avaliando o equilíbrio estático e dinâmico,
como: alcançar algo, girar em torno de seu próprio eixo, transferir-se de um
lugar para outro, permanecer em pé e levantar-se. Realizou-se análises
descritivas dos dados e as associações entre o risco de queda pela Escala de
Equilíbrio de Berg (EEB), (Berg et al., 1992) e demais variáveis. Estimou-se
os odds ratios brutos com os respectivos intervalos de confiança de 95%. As
variáveis com p<0,20 nas análises individuais foram testadas em modelo de
regressão logística, permanecendo no modelo aquelas com p≤0,05. A prevalência
de quedas em idosos foi de 53,9%. Houve associação significativa com o risco
de queda para as variáveis idade (p<0,0001), gênero (p<0,02), presença de
Osteoartrose (p<0,03), alteração na visão (p<0,006), presença de tontura, ter
sofrido quedas (p<0,01), já ter sido hospitalizado em decorrência de uma
queda (p<0,002), ter ficado mais de três dias hospitalizado em decorrência de
uma queda (p<0,03), ter sequelas de quedas (p<0,02) e ter medo de cair
novamente (p<0,001). A enfermagem tem papel importante na prevenção de quedas
de idosos, em virtude de suas intervenções preventivas. Neste estudo a
prevalência de quedas em idosos foi alto e estão associados a fatores como
idade, gênero, Osteoartrose e alteração na visão.
Referências: REFERÊNCIAS
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