E-Pôster
7572949 | Validação de uma escala de ações de cuidado para hipertensão arterial | Autores: Mireille Janczyk Hereibi ; Elis Martins Ulbrich ; Ângela Taís Mattei da Silva ; Wendy Julia Mariano Viante ; Juliana Perez Arthur |
Resumo: O gerenciamento de caso permite ao enfermeiro acompanhar doenças crônicas e
prevenir complicações. Em 2016 criou-se a escala de ações de cuidado para
hipertensão, que avalia o risco cardiovascular e propõe ações de cuidado.1
Objetivou-se validar critério e constructo desta escala. A pesquisa
descritiva-quantitativa foi realizada em 2017, em uma unidade de saúde de
Curitiba. Participaram adultos com até 59 anos, hipertensos, cadastrados na
unidade, com classificação de risco no prontuário eletrônico. Utilizou-se um
questionário semi-estruturado e a primeira parte da escala, que estratifica o
risco. Para validar o critério, utilizou-se como padrão-ouro a classificação
recomendada pelo Ministério da Saúde.2 Avaliou-se o constructo pelo tempo de
aplicação e concordância entre as pesquisadoras. Dois Comitês de Ética
aprovaram a pesquisa (1.705.730 e 121/2016). Dentre os 70 participantes,
predominaram mulheres (72,9%), de 50 a 59 anos (74,3%), hipertensos há mais de
10 anos (61,4%), menos de nove anos de estudo (74,3%) e não-tabagistas
(54,3%). O risco estratificado foi baixo para a escala estudada (67,1%) e para
o padrão-ouro (42,9%). As escalas obtiveram índice de concordância de 0,49
(p<0,001). O tempo de aplicação médio foi 1’21”. A concordância entre as
pesquisadoras foi 99,80%. Visando reduzir complicações da hipertensão,
internações e mortalidade, esta escala auxilia enfermeiros a gerenciar casos,
associando prevenção, autocuidado e adesão ao tratamento.
Referências: 1. Ulbrich EM, Mantovani MF, Mattei AT, Sarquis LMM, Arthur JP, Santos TTS. Proposal of a scale with predictive factors of complications arising from systemic arterial hypertension and actions for management of care. Athens Journal of Health, 2016;3(3):255-64.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. |