7571294 | DESAFIOS NO CUIDAR DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA E RETARDO MENTAL | Autores: Evanira Rodrigues Maia ; Rayane Moreira de Alencar |
Resumo: **INTRODUÇÃO: **o processo de cuidar de enfermagem baseia-se nas necessidades do cliente, pois dadas características do indivíduo demandam plasticidade na atuação profissional. Os transtornos mentais e comportamentais exigem do enfermeiro um corpo de conhecimento teórico-prático, processos singulares e relações horizontais. **OBJETIVO: **relatar os desafios na prestação de cuidados de enfermagem a uma criança com transtorno de espectro autista (TEA) e retardo mental. **MÉTODO: **relato de experiência de cunho descritivo advindo da atuação de uma enfermeira no período de junho de 2018 em um hospital de médio porte no interior do Ceará. **RESULTADOS: **a criança hospitalizou-se com o diagnóstico de otite média. Durante a prestação dos cuidados de enfermagem a mesma mostrou-se agitada, não colaborativa e com comportamento hostil. Nas primeiras abordagens a criança recusou-se a permitir a realização do exame físico e procedimentos, apresentando-se retraída e agitada, mediante isso a profissional alterou sua abordagem e aparência, utilizando de técnicas lúdicas para maior interação e adequando toda a linguagem. A criança mostrou-se desconfortável com toques e aproximação física, dessa forma, a profissional realizou as devidas avaliações e ações respeitando o espaço da criança e evitando contatos desnecessários. Todos os procedimentos realizados foram previamente explicados. O apoio do familiar facilitou a aproximação com a criança, estabelecendo uma relação pautada na confiança e empatia. **CONCLUSÃO: **os principais desafios encontrados situam-se na comunicação e interação. Fragilidades na formação e ausência de vivências assistenciais na prestação de cuidados de enfermagem a esse público dificultam o desenvolvimento de competências necessárias para superação dos desafios encontrados.
Referências: Missel A, Costa CC, Sanfelice GR. Humanización de la salud e inclusión social en la atención de personas com Deficiencia física. Trab. Educ. Saúde. 2017; 15(2):575-597. |