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7514385 | Dimensões da síndrome de burnout em agentes comunitários de saúde | Autores: Sandy Carolayne de Camargo ; Alessandro Rolim Scholze ; Andressa Domingues Silva ; Emiliana Cristina Melo ; Maria José Quina Galdino |
Resumo: Introdução: Os agentes comunitários de saúde (ACS) possuem um papel ímpar no
desenvolvimento de ações de prevenção/promoção a saúde da população, no
entanto, devido a carga laboral estes encontram-se expostos a diversos fatores
que afetam a sua saúde mental, entre elas a síndrome de Burnout (SB).
Objetivo: Avaliar as dimensões da Síndrome de Burnout em agentes comunitários
de saúde. Metodologia: Estudo transversal, desenvolvido com ACS de três
municípios do Paraná. A coleta ocorreu entre agosto/2017 a fevereiro/2018,
sendo utilizados dois instrumentos um de caracterização
sociodemográfica/ocupacional e o Maslach Burnout Inventory. Realizou-se
analise estatística descritiva com frequência absoluta, relativa e média. Esta
pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa CAEE:
70121717.1.0000.8123. Resultados: Houve 36 participantes, destes a maioria do
sexo feminino (n=28;77,8%), casadas (n=19;52,8%) e uma média de idade de 36
anos (variando entre 24-60 anos). Ao observar as características ocupacionais
dos ACS, (n=25;64,1%) possuía um único vínculo empregatício, jornada de
trabalho de 40 horas semanais e uma renda média de 1.270,31 reais (mínimo
945,00 e máximo 1.500,00). Ao analisar os níveis individuais das três
dimensões da SB, identificou uma baixa exaustão emocional (n=16;44,4%), alta
despersonalização (n=17;47,2%) e alta realização pessoal (n=20;55,6%).
Conclusão: Evidencia uma alta despersonalização entre os ACS, característica
esta que pode estar associado com a relação direta do ACS na comunidade com os
usuários. Portanto, se faz necessário desenvolver ações voltadas para melhorar
a satisfação destes profissionais com seu ambiente de trabalho.
Referências: Silva MA, Lampert SS, Bandeira DR, Bosa CA, Barroso SM. Saúde emocional de agentes comunitários: burnout, estresse, bem-estar e qualidade de vida. Rev. SPAGESP. 2017;18(1):20-33. |