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7480904 | Análise da produção científica da enfermagem brasileira sobre a qualidade da informação no pré-natal | Autores: Raphael Ribeiro Goulart ; Sonia Acioli ; Davi Gomes Depret ; Kleison Pereira da Silva ; Mercedes Neto |
Resumo: **Introdução**: os sistemas de informação em saúde são essenciais no monitoramento e avaliação das políticas públicas. Com a ampliação da cobertura dos cuidados pré-natais por meio da Atenção Primária, houve também um crescimento na produção de dados em saúde, aspecto que merece ser sistematicamente avaliado pelos estudos da Enfermagem. **Objetivo**: analisar a produção científica da enfermagem brasileira sobre a qualidade da informação no pré-natal. **Metodologia**: trata-se de revisão de literatura, realizada nas bases nacionais, durante o período de março a agosto de 2018.[P1] **Resultados**: os resultados estão centralizados em estudos de abordagem qualitativa, que se debruçam sobre questões relativas aos cuidados pré-natais e as percepções dos sujeitos de pesquisa sobre a atenção recebida. Embora sugerida em quase a totalidade dos estudos, a produção que avalia a qualidade das informações produzidas e divulgadas nos sistemas de informação ainda são escassas. O cenário se torna ainda mais delicado quando se focaliza na Atenção Primária, que apresentou apenas dois trabalhos, ambos publicados em 2013. **Conclusão**: análises comparativas entre os dados de fonte primária produzidos no primeiro nível da atenção e os registros dos sistemas e a multiplicidade de métodos, incluindo a abordagem quantitativa, parecem estar marginais nas agendas atuais de trabalho, mesmo sendo alvo de críticas pela maioria dos estudos da área. **Implicações para a enfermagem**: o fomento de pesquisas na área da qualidade da informação produzida pela Atenção Primária e Enfermagem parece urgente para subsidiar (novas) ações na atenção à mulher no ciclo gravídico-puerperal.
Referências: Tomasi E. Qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil: indicadores e desigualdades sociais. Cad. Saúde Pública. 2017;33(3):e00195815. |