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7479451 | ORIENTAÇÕES SOBRE PREVENÇÃO E CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS | Autores: Marina Soares Monteiro Fontenele ; Lavna Albuquerque Moreira ; Maria Elisa Curado Gomes ; Larissa Rodrigues Siqueira ; Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima |
Resumo: **Introdução: **A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) é uma doença crônica que afeta, aproximadamente, 36,7 milhões de pessoas mundialmente. A senilidade associada às alterações cardiovasculares e metabólicas inerentes à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e ao tratamento antirretroviral acarreta um maior risco cardiovascular. **Objetivo:** Relatar a intervenção de Enfermagem sobre prevenção e controle da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) voltada às Pessoas Vivendo com HIV/aids (PVHA). **Metodologia: **Relato de experiência realizado no primeiro semestre de 2018, durante as atividades do Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará, que ocorrem no ambulatório de infectologia do hospital universitário, em Fortaleza/CE. Utilizaram-se panfletos ilustrativos contendo os fatores de risco, formas de prevenção e consequências da HAS, a importância da adesão à terapia medicamentosa, além da aferição da pressão arterial (PA). **Resultados:** Foram orientadas 104 PVHA, das quais se percebeu jovens com alterações na PA e idosos já diagnosticados com HAS. Em ambas as populações abordaram-se a relação da TARV com o risco cardiovascular, incentivando sua continuidade, mas associando-se às medidas de promoção da saúde, tais como: realização de exercício físico, além de uma alimentação adequada. Orientou-se também para técnicas de controle e substituição do sal, de respiração para alívio do estresse, devido à ansiedade constante, além de orientações para cessar o tabagismo. **Conclusão: **O cuidado em saúde às PVHA deve ir além da TARV, não sendo uma tarefa fácil, uma vez que diversos conflitos são gerados, havendo uma lacuna na assistência e orientações. **Implicações à Enfermagem**: Tais orientações são importantes, pois se busca aumentar a expectativa e qualidade de vida dessas pessoas, uma vez que viver com HIV é uma condição crônica de saúde.
Referências: UNAIDS. Global AIDS monitoring. Geneva: UNAIDS; 2017. |