7427833 | E O HOMEM ENGRAVIDA? UM DIALOGO SOBRE O PRÉ-NATAL MASCULINO. | Autores: Alisson Salatiek Ferreira de Freitas ; Antônio Rodrigues Ferreira Junior ; Maria Simone da Costa Freitas ; Polyana Carina Viana da Silva ; Lueyna Silva Cavalcante |
Resumo: **Introdução: **Nos últimos anos, consideráveis fatores contribuem para a maior participação do homem nas relações familiares e um destes foi a inclusão da mulher no mercado de trabalho1. Nessa perspectiva a inserção do pai no pré-natal torna-se fundamental para proporciona vínculo entre pai/filho, além de prevenir o abandono familiar. **Objetivos:** Descrever o acompanhamento do homem no pré-natal pelo enfermeiro. **Metodologia:** Trata-se de um relato de experiência das consultas de pré-natal com a participação dos homens, em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde, localizada em Fortaleza-CE, no período de setembro de 2016 a julho de 2018. **Resultados: **Diante da gravidez foram identificados entre os homens sentimentos de ansiedade, dúvida, medo, surpresa e felicidade. O trabalho, o desconhecimento dos seus direitos e a inexistência do incentivo/convite realizado pelos profissionais provocam a redução da participação dos pais. Assim, torna-se necessário incentivar a participação e interação do homem, para que sintam-se parte do processo gestacional. Assuntos sobre mudanças comportamentais, práticas sexuais segura, exercícios de relaxamento corporal e práticas para o preparo do parto, foram trabalhados durante a consulta. Foi evidenciada a melhor adesão às orientações quanto às práticas de cuidado na família. **Conclusão:** A participação do pai vem fortalecer o trinômio pai-mãe-filho, sendo fundamental que as políticas públicas trabalhem para a melhoria do acesso do homem ao programa de pré-natal masculino, criando um ambiente favorável a paternidade. **Implicações para enfermagem:** É evidente que ainda é um desafio para a assistência de enfermagem, contudo observa-se que o encorajamento do pai para a participação das consultas favorece a permanência do mesmo nos atendimentos subsequentes.
Referências: 1- Cescon LF. Avaliação psicológica: passado, presente e futuro. Estudos Interdisciplinares em Psicologia. 2013; 4 (1): 99-109. |