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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7300591

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7300591

ANÁLISE DA MORTALIDADE INFANTIL NA MICRORREGIÃO DE BATURITÉ, CEARÁ: 2011-2016

Autores:
Rhaiany Kelly Lopes de Oliveira ; Lia Raquel Vieira de Andrade ; Gabriela Silva Cruz ; Brena Shellem Bessa de Oliveira ; Cláudia Ramos Carioca

Resumo:
**Introdução: **A taxa de mortalidade infantil representa uma das mais importantes fontes de informação para a avaliação do estado de saúde da população1. **Objetivo: **Analisar o perfil de mortalidade infantil na Microrregião de Baturité, no interior do Ceará. **Método: **Estudo epidemiológico e ecológico com abordagem quantitativa, cujas fontes de dados foram os Sistemas de Informações de Mortalidade e de Nascidos Vivos para o cálculo das taxas de Mortalidade, no período de 2011 a 2016. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. **Resultados:** Os municípios de Acarape, Aracoiaba, Capistrano, Itapiúna, Mulungu e Pacoti, tiveram níveis crescentes de mortalidade infantil quando comparados os anos de 2011 e 2016. Sendo que Acarape, Aracoiaba, Baturité, Guaramiranga, Itapiúna e Mulungu mantiveram suas taxas acima da média nacional para este período. O óbito neonatal na primeira semana de vida (0-6 dias) foi mais prevalente, e as principais causas envolvidas foram: algumas afecções originadas no período perinatal (n=127; 59,35%); malformações congênitas, deformidades e anomalias perinatal (n=43; 20,09%). **Conclusão: **A mortalidade infantil nesses municípios não reflete os dados do Brasil, entretanto, assemelha-se a prevalência do componente neonatal. **Contribuições para Enfermagem**: As principais causas da mortalidade infantil poderão ser evitadas através de melhorias de condições de vida e cuidados à saúde2, sendo o enfermeiro protagonista de ações voltadas para saúde materna e infantil.


Referências:
1.Vianna RCXF, Freire MHS, Carvalho D, Migotto MT. Perfil da mortalidade infantil nas Macrorregionais de Saúde de um estado do Sul do Brasil, no triênio 2012–2014. Revista de Saúde Pública do Paraná; Dez 2016, 17(2):32-40. 2.Oliveira CM, Bonfim CV, Guimarães MJB, Frias PG, Medeiros ZM. Mortalidade infantil: tendência temporal e contribuição da vigilância do óbito. Acta Paul Enferm. 2016 mai-jun;29(3):282-90.