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7060796 | INDICADORES DE QUALIDADE NA ATENÇÃO PRÉ-NATAL: UM DESAFIO PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM | Autores: Lorena de Carvalho Almeida ; Delmo de Carvalho Alencar ; Mônica Oliveira Rios |
Resumo: INTRODUÇÃO: A avaliação do pré-natal pode contribuir para melhorar a
assistência às gestantes, diminuindo os índices de morbimortalidade materna e
perinatal. OBJETIVO: Avaliar a qualidade da atenção pré-natal numa Unidade de
Saúde da Família, no município de Salvador - Bahia. METODOLOGIA: Estudo
descritivo, quantitativo, de análise documental, utilizando como fonte de
dados o sistema de informação (e-SUS AB) e o livro de registros de
atendimentos de enfermagem no primeiro semestre de 2018. RESULTADOS: Observou-
se que de 16 gestantes cadastradas, 14 realizaram acompanhamento pré-natal na
unidade. Destas, 11 iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre, 02 no segundo
e 01 no terceiro. Foram realizados testes rápidos em todas as gestantes,
apenas uma apresentou VDRL positivo. Foram encaminhadas três gestantes ao pré-
natal de alto risco, porém apenas uma realizou acompanhamento na maternidade
de referência. A captação precoce das gestantes precisa ser melhorada, as
causas do pré-natal tardio estiveram relacionadas à adolescência e obesidade.
Apenas uma gestante foi diagnosticada com sífilis, sendo tratada em tempo
oportuno. As mulheres encaminhadas ao pré-natal de alto risco, em sua maioria
não realizaram o acompanhamento na maternidade de referência, motivadas pela
dificuldade de acesso ao serviço. CONCLUSÃO: Faz-se necessário aumentar o
vínculo com as adolescentes através de grupos; bem como a oferta de uma
maternidade de referência mais próxima para facilitar o acesso das gestantes
ao serviço. IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: O cuidar de forma holística permite
identificar precocemente as complicações na gestação, contribuindo para a
qualidade da assistência e diminuição da morbimortalidade materno-infantil.
DESCRITORES: Cuidado pré-natal; Saúde da mulher; Enfermagem. REFERÊNCIAS:
1.Barbeiro FMS, et al. Óbitos fetais no Brasil: revisão sistemática. Rev Saúde
Pública. 2015; 49:22. 2.Costa AM, et al. Atendimento a gestantes no Sistema
Único de Saúde. Rev Saúde Pública. 2005; 39(5):768-74.
Referências: 1.Barbeiro FMS, et al. Óbitos fetais no Brasil: revisão sistemática. Rev Saúde Pública. 2015; 49:22. 2.Costa AM, et al. Atendimento a gestantes no Sistema Único de Saúde. Rev Saúde Pública. 2005; 39(5):768-74. |