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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 7052963

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7052963

Análise do tamanho tumoral de câncer primário de mama pela ultrassonografia, mamografia e ressonância magnética em relação ao tamanho na análise histopatológica

Autores:
Ana Claudia Garabeli Cavalli Kluthcovsky ; Andre João Rodrigues Espelho Rossi ; Fabio Postiglione Mansani

Resumo:
**Introdução**: A análise exata do tamanho do tumor no câncer de mama no período pré-operatório é muito importante, pois influencia nas decisões terapêuticas. **Objetivo:** Correlacionar o tamanho tumoral de câncer primário de mama  na ultrassonografia (US), mamografia (MMG) e ressonância magnética (RM) com o tamanho no exame histopatológico (HP). **Metodologia**: Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado com dados  de 37 pacientes com câncer primário de mama.  O maior diâmetro tumoral encontrado nos exames de US, MMG e RM antes da excisão cirúrgica foi correlacionado ao maior diâmetro relatado no  HP da peça cirúrgica (padrão-ouro) para o total das pacientes, para as pré-menopáusicas e pós-menopáusicas com e sem terapia de reposição hormonal (TRH). Foram utilizados os testes de correlação de Pearson e Spearman, com nível de significância de 5%. **Resultados**: As pacientes tinham idade média de 51,8 anos (DP=11,3) e  todas apresentavam carcinoma ductal invasivo. A MMG (r=0,54;p=0,001) teve melhor correlação com o HP do que a US (r=0,52;p=0,001) e a RM  (r=0,41;p=0,01) para o total de pacientes; RM (r=0,52;p=0,03) teve melhor correlação com o HP do que a US (r=0,39;p=0,12) e a MMG (r=0,22;p=0,40) nas pacientes pré-menopáusicas; US (r=0,87,p=0,01) e MMG (r=0,87,p=0,01) tiveram melhores correlações com o HP do que a RM (r=0,68;p=0,03) nas pacientes pós-menopáusicas com TRH e  a MMG (r=0,70;p=0,02) teve melhor correlação com o HP do que a US (r=0,57; p=0,08) e a RM (r=0,64,p=0,05) nas pacientes pós-menopáusicas sem TRH. **Conclusões**: Os resultados sugerem que especialmente a MMG demonstrou ser mais acurada para avaliação do tamanho tumoral, exceto para as pacientes na pré-menopausa, onde a RM apresentou melhor acurácia. **Contribuições ou implicações para a Enfermagem: **Programas e políticas de saúde para o controle do câncer de mama têm enfatizado o atendimento multiprofissional e a importância das ações específicas desenvolvidas pela Enfermagem.


Referências:
INCA. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: INCA, 2018. 128 p. Cellini C, Hollenbeck ST, Christos P, Martins D, Carson J, Kemper S, Lavigne E, et al. Factors associated with residual breast cancer after re-excision for close or positive margins. Ann Surg Oncol. 2004, 11(10):915-20. Daniel OK, Lim SM, Kim JH, Park HS, Park S, Kim SI. Preoperative prediction of the size of pure ductal carcinoma in situ using three imaging modalities as compared to histopathological size: does magnetic resonance imaging add value? Breast Cancer Res Treat. 2017 Apr 24. doi: 10.1007/s10549-017-4252-2. Turnbul L et al. Comparative effectiveness of MRI in breast cancer (COMICE) trial: a randomised controlled trial. Lancet, 375: 563-571, 2010. Marques EF et al . Indicações de ressonância magnética das mamas em um centro de referência em oncologia. Radiologia Brasileira, 44(6): 363-366, 2011 .