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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6919212


6919212

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: FATOR DE PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GRAVIDEZ

Autores:
Vanessa Oliveira Lima

Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) na gestação é a principal causa de morbimortalidade materna e perinatal no Brasil. Classificação: Pré-eclâmpsia, eclâmpsia, pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica, HAS crônica e hipertensão gestacional. A patologia é definida como níveis de pressão arterial iguais ou maiores que 140X90mmHg a partir da 20ª semana gestacional, com exceção da Hipertensão Crônica1. Durante o pré-natal, o enfermeiro deve orientar às gestantes quanto à importância da alimentação saudável, pois o aumento exacerbado do peso corporal, pode resultar em doença hipertensiva na gravidez2. Objetivos: Conhecer e analisar, através do depoimento das gestantes, se as ações desenvolvidas pelos enfermeiros nas consultas de pré- natal (PN) são efetivas para a prevenção da hipertensão na gestação. Estudo qualitativo, natureza descritiva, realizado em duas Unidades Básicas de Saúde no município de Juiz de Fora/MG, com a participação de 20 mulheres com idade gestacional a partir da 20ª semana, que realizam o pré-natal com as enfermeiras das referidas unidades de saúde. Resultados: As orientações relacionadas à gravidez são uma das principais ações desenvolvidas nas consultas, inclusive sobre a importância da alimentação saudável. Porém, o estudo revelou que as ações das enfermeiras nas consultas de PN não são efetivas para a prevenção da HAS, pois há carência de orientações que são indispensáveis para a prevenção da patologia na gravidez. O estudo contribuiu para que os enfermeiros possam refletir sobre suas ações educativas, pois estas, quando realizadas de maneira eficiente, podem prevenir doenças, dentre elas a HAS.


Referências:
1. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. 2. Aguiar LRS, Silva MGP, Feitosa WF, Cunha KJB. Análise de estudos sobre as condutas de enfermagem no cuidado à gestante com doença hipertensiva. R. Interd. 2014; 7(1):204-215.