6919212 | ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: FATOR DE PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GRAVIDEZ | Autores: Vanessa Oliveira Lima |
Resumo: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) na gestação é a principal causa de
morbimortalidade materna e perinatal no Brasil. Classificação: Pré-eclâmpsia,
eclâmpsia, pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica, HAS crônica e hipertensão
gestacional. A patologia é definida como níveis de pressão arterial iguais ou
maiores que 140X90mmHg a partir da 20ª semana gestacional, com exceção da
Hipertensão Crônica1. Durante o pré-natal, o enfermeiro deve orientar às
gestantes quanto à importância da alimentação saudável, pois o aumento
exacerbado do peso corporal, pode resultar em doença hipertensiva na
gravidez2. Objetivos: Conhecer e analisar, através do depoimento das
gestantes, se as ações desenvolvidas pelos enfermeiros nas consultas de pré-
natal (PN) são efetivas para a prevenção da hipertensão na gestação. Estudo
qualitativo, natureza descritiva, realizado em duas Unidades Básicas de Saúde
no município de Juiz de Fora/MG, com a participação de 20 mulheres com idade
gestacional a partir da 20ª semana, que realizam o pré-natal com as
enfermeiras das referidas unidades de saúde. Resultados: As orientações
relacionadas à gravidez são uma das principais ações desenvolvidas nas
consultas, inclusive sobre a importância da alimentação saudável. Porém, o
estudo revelou que as ações das enfermeiras nas consultas de PN não são
efetivas para a prevenção da HAS, pois há carência de orientações que são
indispensáveis para a prevenção da patologia na gravidez. O estudo contribuiu
para que os enfermeiros possam refletir sobre suas ações educativas, pois
estas, quando realizadas de maneira eficiente, podem prevenir doenças, dentre
elas a HAS.
Referências: 1. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.
2. Aguiar LRS, Silva MGP, Feitosa WF, Cunha KJB. Análise de estudos sobre as condutas de enfermagem no cuidado à gestante com doença hipertensiva. R. Interd. 2014; 7(1):204-215. |