6762938 | CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A ESCALA DE DOR NEONATAL | Autores: Débora Martins Werkema ; Ana Carolina Pereira Gomes ; Kelly Cristina Torres Lemes |
Resumo: **CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A ESCALA DE DOR NEONATAL **
**Introdução:** Sabe-se que por impossibilidade de verbalização, a forma do Recém-nascido (RN) expressar a dor é por atitudes comportamentais. A avaliação da dor deve ser vista sempre que houver alterações fisiológicas e comportamentais, assim como, antes, durante e após procedimentos potencialmente dolorosos(1). **Objetivo:** Identificar o conhecimento da equipe de enfermagem frente a escala de dor neonatal. **Método: **Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no município do Recife, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC da UFPE). A população do estudo foi constituída por 71% dos profissionais da equipe de enfermagem no período de agosto de 2018. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa/CEP do HC da UFPE sob protocolo CAAE 88648418.5.3001.5208. **Resultados:** 100% dos profissionais acreditam que o neonato sinta dor. Com relação ao reconhecimento da dor neonatal como quinto sinal vital 81,81% responderam que reconhecem, enquanto 18,18% responderam que não reconhecem.100% dos profissionais conhecem alguma escala de dor neonatal. Sobre a utilização de alguma escala de dor neonatal na instituição referida, 63,63% referiram que usavam, enquanto 36,36% referiram que não usavam. 100% dos profissionais reconhecem a importância da avaliação da dor neonatal. Quantos aos sinais e sintomas apresentados pelos neonatos e o reconhecimento dos profissionais, 90,90% consideram inquietação como sinal de dor, 95,45% RN choroso, 45,45% taquipneia,63,63% taquicardia, 31.8% dispneia, 40,90% apneia, 68,18% desaturação e 4,5% não considera nenhum sinal como parâmetro para detecção da dor neonatal. **Conclusão:** A melhor estratégia para mudança é o fortalecimento do programa de educação continuada, assim haverá mudanças positivas, na visão do profissional de saúde sobre a dor e o manejo desta(2).
Referências: Bemfica Alves F, Andrade Fialho F, Ávila Vargas Dias IM, Miranda Amorim T,
Salvador M, Salvador M. Dor neonatal: a percepção da equipe de enfermagem na
unidade de terapia intensiva neonatal. Rev Cuid [Internet]. 2013 Dec 1 [cited
2018 Sep 30];4(1). Available from:
http://www.revistacuidarte.org/index.php/cuidarte/article/view/11
2. Christoffel MM, Castral TC, Daré MF, Montanholi LL, Gomes ALM, Scochi
CGS, et al. Attitudes of healthcare professionals regarding the assessment and
treatment of neonatal pain. Esc Anna Nery - Rev Enferm [Internet]. UFRJ; 2017
[cited 2018 Sep 30];21(1). Available from:
http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/1414-8145.20170018 |