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6750282 | COMPARAÇÃO ENTRE O CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA E DISSECÇÃO VENOSA QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DE INFECÇÕES EM NEONATOS | Autores: Higor Pacheco Pereira ; Regiane Queiroz Afonso ; Simone Planca Weigert |
Resumo: **COMPARAÇÃO ENTRE O CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA E DISSECÇÃO VENOSA QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DE INFECÇÕES EM NEONATOS**
_Higor Pacheco Pereira_[1]
Regiane Queiroz Afonso2
Simone Planca Weigert3
Susanne Elero Betiolli4
INTRODUÇÃO: A sepse é uma das principais causas de mortalidade neonatal, sendo
mais acometidos os recém-nascidos de baixo peso, que passaram por
procedimentos invasivos enquanto internados em Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal (UTIN)1. OBJETIVO: Comparar o cateter venoso central de inserção
periférica (PICC) e a dissecção cirúrgica quanto ao desenvolvimento de
infecções em neonatos. METODOLOGIA: Estudo quantitativo retrospectivo,
realizado em uma UTIN. Coletaram-se os dados em setembro de 2017, por meio das
fichas de inserção e manutenção de cateter venoso central referentes ao
período de janeiro a dezembro de 2016. Para a análise dos dados aplicou-se
estatística descritiva e de associação entre variáveis. O estudo foi aprovado
por Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: Das 165 fichas analisadas,
predominou a inserção do PICC (n=134; 81,2%) frente à dissecção cirúrgica
(n=31; 18,8%). Treze (7,8%) cateteres evoluíram com infecção. Dos 134 PICC,
oito (6,0%) infeccionaram; enquanto que das 31 dissecções cirúrgicas, cinco
(16,0%) apresentaram infecção, com tendência significativa (_p_=0,056). Para
ambos os cateteres predominaram infecções por bactérias (75% e 60%,
respectivamente), no entanto, o microrganismo encontrado não se associou ao
dispositivo utilizado (_p_=0,078). CONCLUSÃO: O PICC apresentou menor índice
de infecção, mostrando-se um dispositivo seguro e eficaz. CONTRIBUIÇÃO PARA A
ENFERMAGEM: Espera-se incentivar a qualificação dos enfermeiros para a
inserção e manutenção do PICC, na busca por um processo de cuidado que traga
maiores benefícios para os neonatos graves internados em unidades de terapia
intensiva.
DESCRITORES: recém-nascido; cateterismo venoso central; enfermagem neonatal.
REFERÊNCIA:
1. Oliveira COP, Souza JRS, Alexsandra RF, Souza NL. Fatores de risco para sepse neonatal em unidade de terapia: estudo de evidência. Rev Cogitare Enferm. [Internet]. 2016. [acesso em 30 de abr de 2018];21(2):01-09. Disponível em:
* * *
[1] Enfermeiro, Residente em Saúde da Criança e do Adolescente das Faculdades
Pequeno Príncipe. E-mail para contato: higor.pachecopereira@hotmail.com
2 Enfermeira, Especialista em Enfermagem em pediatria e cuidados intensivos
neonatais, atua como coordenadora da UTI Neonatal do Hospital Infantil
Waldemar Monastier.
3 Enfermeira, Mestre em psicologia, professora da Faculdade Herrero e
enfermeira no Hospital de Clínicas da UFPR.
4 Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Professora adjunta do Departamento de
Enfermagem da Universidade Federal do Paraná.
Referências: Oliveira COP, Souza JRS, Alexsandra RF, Souza NL. Fatores de risco para sepse neonatal em unidade de terapia: estudo de evidência. Rev Cogitare Enferm. [Internet]. 2016. [acesso em 30 de abr de 2018];21(2):01-09. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/42845-182086-1-PB.pdf |