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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6692333


6692333

REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA MORTE PARA PESSOAS VIVENDO COM HIV COM DIFERENTES TEMPOS DE DIAGNÓSTICO

Autores:
Mariana Luiza de Oliveira Fleury ; Leandra da Silva Paes ; Rachel Verdan Dib ; Sérgio Corrêa Marques ; Virginia Paiva Figueiredo Nogueira

Resumo:
Introdução: A percepção da morte é diferente conforme o contexto em que as pessoas estão inseridas. Objetivos: Analisar e Comparar a estrutura da representação social da morte para as pessoas vivendo com HIV com 156 meses ou menos de diagnóstico e com 168 meses ou mais. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo, embasado na Teoria das Representações Sociais em sua abordagem estrutural. Participaram do estudo 165 pessoas vivendo com HIV, atendidas em um Hospital Universitário do Rio de Janeiro. A pesquisa recebeu autorização do CEP da referida Universidade. A coleta de dados foi feita por meio de questionário sociodemográfico e evocações livres ao termo indutor morte. A análise de dados se deu através da técnica do quadro de quatro casas com o apoio do _software EVOC_, dividindo os grupos por intervalo de diagnóstico. Resultados: No grupo das pessoas com 156 meses de diagnóstico ou menos, o provável núcleo central mostra-se constituído pelo léxico medo, enquanto para os que tem 168 meses ou mais, não-medo. No que tange à especificidade, os pacientes com menos tempo de diagnóstico apresentam uma dimensão ligada ao medo do que virá, enquanto os que possuem mais tempo de diagnóstico mostram-se mais tranquilos e confiantes. Conclusão: Percebeu-se que o tempo de diagnóstico da síndrome influencia na estrutura representacional. Contribuições para Enfermagem: A representação social da morte para pessoas vivendo com HIV é uma questão importante para o planejamento do cuidado de enfermagem, constituindo uma assistência individualizada, onde as diferentes dimensões humanas devem ser valorizadas.


Referências:
da Silva Borges, M, Mendes, N. Representações de profissionais de saúde sobre a morte e o processo de morrer. Revista Brasileira de Enfermagem [Internet]. 2012;65(2):324-331. Recuperado de: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=267028449019